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Sonda espacial que orbita Marte e roda Windows 98 é atualizada
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Sonda espacial que orbita Marte e roda Windows 98 é atualizada

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Tecmundo
27/06/2022 16h00
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Lançado há quase 25 anos, o Windows 98 já foi praticamente esquecido pelos usuários domésticos, mas ainda está presente em alguns dispositivos em funcionamento atualmente. Um dos equipamentos que rodam o sistema operacional lançado pela Microsoft em 1998 é a sonda Mars Express, que orbita o Planeta Vermelho.

Com a missão de procurar sinais de água líquida em Marte, a nave da Agência Espacial Europeia (ESA) iniciou a viagem em 2003 e funciona até hoje. Mas para que ela continue a ajudar os pesquisadores, foi necessária uma atualização no seu sistema, realizada na última terça-feira (21).

Segundo a agência, o update foi enviado para o software responsável por gerenciar o instrumento Mars Advanced Radar for Subsurface and Ionospheric Sounding (MARSIS). Originalmente desenvolvido na década de 1990, ele nasceu em um ambiente baseado no Windows 98, o mais moderno da época.

A sonda Mars Express orbita o Planeta Vermelho há quase 20 anos.A sonda Mars Express orbita o Planeta Vermelho há quase 20 anos.

Porém, os pesquisadores começaram a enfrentar algumas dificuldades para operar o equipamento, nos últimos anos, devido à defasagem do sistema operacional. Com isso, a ESA resolveu atualizar a sonda espacial que encontrou água em Marte, em 2018, para melhorar o seu desempenho.

Contribuindo para a ciência

A atualização da sonda Mars Express com Windows 98 proporcionou várias melhorias no funcionamento do dispositivo, que vão facilitar o trabalho dos operadores na Terra. A liberação de mais espaço na memória é uma delas, descartando imagens de alta resolução desnecessárias, registradas pelo MARSIS.

Conforme a investigadora da ESA Andrea Cicchetti, o instrumento poderá funcionar por muito mais tempo, após a instalação dos novos arquivos, contribuindo para os estudos de Marte. “Ao descartar dados desnecessários, o novo software nos permite ativar o MARSIS por cinco vezes mais e explorar uma área muito maior a cada passagem”, explicou a especialista.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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