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SpaceX manda satélite brasileiro Pion-BR1 para o espaço
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SpaceX manda satélite brasileiro Pion-BR1 para o espaço

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Tecmundo
13/01/2022 20h00
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Nesta quinta-feira (13), a SpaceX realizou o lançamento de diversas encomendas ao espaço em mais um voo do foguete Falcon 9. A missão Transporter 3 enviou satélites de pequeno porte de vários clientes ao redor do mundo e, entre eles, o da startup brasileira PION Labs.

A PION Labs desenvolveu o Pion-BR1 em apenas sete meses, um nanosatélite pocketcube com apenas 125 cm cúbicos e 200 gramas — o custo foi de R$ 500 mil. O pequeno satélite transmitirá um sinal do espaço capaz de ser captado por radiamadores na Terra.

A missão Transporter-3 foi lançada às 12h25 (horário de Brasília), na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. O lançamento do Pion-BR1 foi realizado em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Olimpíada Brasileira de Satélites, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (OBSAT), Amsta-BR, Latin American Space Challenge (LASC) e Liga Brasileira de Radioamadores (Labre). 

O primeiro satélite brasileiro foi enviado em fevereiro de 2021, do Centro de Lançamento Sriharikota, na ÍndiaO primeiro satélite brasileiro foi enviado em fevereiro de 2021, do Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia

Constelação da Pion

"É uma conquista muito grande para a ciência brasileira", afirmou um dos engenheiros ativos no projeto, Calvin Trubiene, à Agência Brasil. Após enviar o primeiro satélite, a ideia é possibilitar uma constelação de satélites brasileiros — o Pion-BR1, ou Pionzinho como foi carinhosamente nomeado, deve operar por até dois anos no espaço antes de reentrar na atmosfera.

"A ideia de lançarmos o Pion-BR1 é adquirir herança de voo e maturidade tecnológica para os futuros satélites da constelação da Pion. Queremos pensar em soluções de monitoramento de sustentabilidade e segurança, como muitos players do agronegócio e da preservação da Amazônia, por exemplo, demandam. Em um segundo momento, também pensamos em expandir a atuação para a América Latina”, disse Trubiene à Folha de S.Paulo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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