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Starlink: diminui a procura pela internet via satélite da SpaceX
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Starlink: diminui a procura pela internet via satélite da SpaceX

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Tecmundo
10/01/2022 11h24
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O crescimento da base de usuários da Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, apresentou uma queda considerável no final de 2021. Conforme relatou o Business Insider na sexta-feira (7), a demora para atender aos clientes na fila de espera pode ter motivado os números baixos do período.

A empresa de Elon Musk vinha registrando uma média de 10 mil novos usuários por mês desde o início do ano passado. Porém, ela parece ter ganhado somente 5 mil clientes nos dois últimos meses, somados os assinantes que aderiram ao serviço em novembro e dezembro.

Em um relatório enviado à Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) em novembro, a empresa informou que possuía 140 mil usuários em 20 países. Já na última quinta-feira (6), a engenheira da SpaceX Jessie Anderson revelou, durante um webcast da companhia, que o número de assinantes neste início de 2022 é de 145 mil.

A empresa abriu uma lista de espera no Brasil.A empresa abriu uma lista de espera no Brasil.

Vale lembrar que a Starlink iniciou o pré-cadastro de brasileiros interessados em utilizar a internet via satélite em fevereiro do ano passado, cobrando uma taxa de US$ 99 (R$ 557 pela cotação atual). No entanto, a chegada da empresa ao país deve atrasar, pois a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitou novos documentos  para aprovar o serviço.

Até 11 meses para ser atendido

Interessados em assinar o serviço nos EUA disseram à publicação que a fila de espera da Starlink tem demorado bastante, chegando a até 11 meses para o atendimento, em alguns casos. Muitos deles nem receberam qualquer contato da empresa, optando por solicitar o reembolso da taxa e procurar outra operadora.

Em resposta enviada a alguns clientes por e-mail, a SpaceX pediu desculpas pelo atraso, dizendo que a escassez de chips reduziu a sua taxa de produção de equipamentos. Sobre o número atual de assinantes e a redução na procura pelo serviço, a empresa não se pronunciou.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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