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Startup quer distribuir 1 bilhão de criptomoedas de graça
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Startup quer distribuir 1 bilhão de criptomoedas de graça

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Tecmundo
22/10/2021 18h00
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Com o apoio do fundo de capital de risco a16z e outros pesos pesados da criptografia mundial, a startup Worldcoin revelou nesta sexta-feira (22) um plano mirabolante: distribuir criptomoedas de graça para um bilhão de pessoas no mundo. A única exigência é que os beneficiários autorizem uma leitura biométrica ocular.

O projeto do Worldcoin, que visa acelerar a adoção global da criptografia, poderia até parecer meio maluco, não fosse o apoio já garantido de US$ 25 milhões (R$ 142 milhões) dos grupos Andreessen Horowitz, Coinbase Ventures, 1confirmation, Blockchange e Day One Ventures. Não vamos esquecer também que a startup é um unicórnio, ou seja, vale pelo menos US$ 1 bilhão antes mesmo de abrir seu capital em bolsa.

Fundada por Alex Blania, Max Nevedstern e o conhecido blogueiro e “investidor anjo” norte-americano Sam Altman, a Worldcoin nasceu com a participação de mais de 100 mil pessoas durante seu período de testes. Entrevistado pelo Cointelegraph, Blania revelou que, em 2019, “Sam achou que poderíamos realmente mudar o mundo para melhor se pudéssemos lançar uma criptomoeda nova, de propriedade coletiva e distribuída globalmente”,

Como posso me inscrever na Worldcoin?

Fonte: TheDigitalArtist/Pixabay/ReproduçãoFonte: TheDigitalArtist/Pixabay/Reprodução

Para se inscrever na Worldcoin não é necessário ter nenhum dinheiro, mas pode-se dizer que custa "o olho da cara". Isso porque a startup valida se a pessoa é mesmo real, antes de ganhar sua criptomoeda, escaneando sua íris com o uso de um hardware personalizado chamado Orb. Esses "operadores Orb" são utilizados por empreendedores independentes no mundo inteiro, que recebem incentivos da Worldcoin por cada usuário inscrito.

Quanto à questão da privacidade, ou do uso espúrio dessa foto ocular no futuro, a Worldcoin esclarece que a Orb converte a leitura da íris em um código numérico, e que a imagem original “não precise ser armazenada ou carregada”. Os operadores também ressaltam que esse código não será vinculado às carteiras ou transações. Logicamente, qualquer usuário pode participar da Worldcoin sem fazer exame de olho. Mas não ganha moeda. 

Mais detalhes sobre o lançamento devem chegar nos próximos meses, já que a estreia da criptomoeda está prevista para o ano que vem. Os planos da equipe incluem a distribuição de aproximadamente 50 mil tokens por ano, além do lançamento de um aplicativo móvel para facilitar transações.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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