Tesla: ex-funcionário rejeita US$ 15 milhões em processo de racismo
Tecmundo
De acordo com informações do site Business Insider, um ex-funcionário da Tesla rejeitou US$ 15 milhões (cerca de R$ 77 milhões na cotação atual) em um processo de abuso racial contra a empresa. A equipe de advocacia do ex-operador de elevador Owen Diaz recusou o valor e disse que o pagamento é insuficiente.
O processo judicial foi finalizado em outubro de 2021 e, em abril de 2022, uma decisão reduziu o valor requisitado de US$ 137 milhões (cerca de R$ 703 milhões) para os US$ 15 milhões recusados.
Segundo a equipe de advocacia de Diaz, a recusa é uma forma de tentar fazer o júri reavaliar a Tesla e "fornecer uma compensação justa pela torrente de insultos racistas dirigidos a ele". Por isso, o ex-funcionário e a companhia devem voltar ao tribunal em breve.
Até o momento, os advogados de Diaz e da Tesla não comentaram sobre a situação.
Segundo as informações, a Tesla disse que o valor deveria ser reduzido para apenas US$ 600 mil (cerca de R$ 3 milhões) e até entrou com uma moção para realizar um novo julgamento. Contudo, o juiz negou a moção com a condição de que Diaz aceitasse o pagamento ofertado.
Processos contra a Tesla
Na época da abertura do processo judicial, o ex-funcionário da fabricante afirmou que colegas de trabalho em Freemont, na Califórnia, abusavam verbalmente de funcionários negros e, inclusive, eles já falaram para ele "voltar para a África". O acusador disse que perdeu peso e ficou muitas noites sem dormir após os abusos raciais.
Há alguns meses, diversas funcionárias da Tesla também moveram ações contra a empresa após relatarem assédio sexual no trabalho e, inclusive, afirmaram que existe uma cultura de assédio sexual na fábrica de Freemont.