The Expanse: showrunner comenta final da 6ª temporada da série

Depois de seis temporadas intensas e cheias de aventura, a série The Expanse chegou ao final no Amazon Prime Video em 14 de janeiro. A produção de ficção científica, criada por Mark Fergus e Hawk Ostby, teve o produtor Naren Shankar no comando dos episódios, garantindo uma unidade criativa repleta de dinamismo e muitas sequências de tirar o fôlego. 

Por esse motivo, o showrunner, em entrevista recente à CBR, deu mais detalhes sobre o final do seriado. Segundo ele, o intitulado “Babylon's Ashes” (As cinzas da Babilônia, em uma tradução livre) apresenta muito mais nas entrelinhas e, em sua visão, proporcionou momentos satisfatórios aos espectadores com relação ao amadurecimento dos personagens.

“Acho que a grande mudança provocada na 6ª temporada é inteiramente de [Jim] Holden (Steven Strait), especialmente quando olhamos sua trajetória desde o primeiro momento em que surge na série ”, comentou ele. 

“O personagem parecia estar fugindo de sua responsabilidade quando deixou a Terra e não podia salvar a fazenda de sua família. Ele aceitou um trabalho fácil que achava que não era nada. Isso o levou até Canterbury”, refletiu.

(Amazon Prime Video/Reprodução)

The Expanse foi baseada nos romances de Daniel Abraham e Ty Franck, que também estiveram presentes na sala de roteiristas da série . Antes de ganhar um lar no Amazon Prime Video , as quatro primeiras temporadas foram produzidas e exibidas pelo Syfy. 

“Inicialmente eu fui contra a decisão de tê-los entre os roteiristas, mas fui convencido por Sharon Hall [uma das produtoras executivas] de que aquilo era uma boa ideia”, revelou. “Eles sempre foram muito abertos a discutir tudo e entender minha visão sobre a história. O mais curioso foi sugerir algumas mortes e as provocações que surgiam eram com relação ao futuro da série , que poderia ser prejudicada com certas ações”, explicou.

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Uma boa parte dos fãs da série do Amazon Prime Video considerou a temporada final muito curta. São apenas seis episódios concentrados em um único espaço da narrativa, tendo em vista que havia muito material para expandir as ideias. Sobre o assunto, Shankar argumentou que existem mais livros para serem explorados em novas produções e que era necessário tratar a 6ª temporada da forma como foi exibida. 

“Em uma temporada maior, se tivéssemos dez episódios, poderíamos ter lidado com algumas questões sob uma outra perspectiva. Mas queríamos deixar espaço para eventuais continuações. Precisávamos estabelecer essas ideias, esse mundo e o que eles estavam fazendo”, disse ele.

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