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Vivo: marca chinesa é acusada de lavagem de dinheiro
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Vivo: marca chinesa é acusada de lavagem de dinheiro

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Tecmundo
05/07/2022 20h00
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A fabricante de celulares Vivo é o mais novo alvo das autoridades fiscais indianas, que nesta terça-feira (5) abriram investigação contra a empresa por suposta lavagem de dinheiro. O caso está sendo conduzido pela Diretoria de Execução (ED) da Receita local, que em maio confiscou US$ 725 milhões das contas da Xiaomi.

Responsável por fiscalizar questões relacionadas à economia do país, o órgão realizou buscas em mais de 40 lojas e escritórios da marca chinesa na Índia. Não foram divulgadas maiores informações sobre a investigação, com a ED afirmando apenas que se trata de possíveis violações à Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PMLA).

De acordo com o Economic Times, um grande distribuidor de smartphones da Vivo que atua na região de Jammu e Caxemira está entre os alvos das autoridades locais. Pelo menos dois acionistas da companhia foram acusados de falsificar documentos e comprovantes de endereço, gerando desconfiança por parte do governo indiano.

O Vivo X80 Pro é um dos lançamentos mais recentes da marca.O Vivo X80 Pro é um dos lançamentos mais recentes da marca.

Por enquanto, a Vivo Índia não deu qualquer declaração a respeito das investigações por lavagem de dinheiro em andamento. Vale destacar que a fabricante está entre as cinco marcas que mais vendem celulares no país, atualmente, onde conta com cerca de 10% do mercado.

Marcas chinesas x autoridades indianas

As fabricantes de celulares sediadas na China, que em 2021 detinham 77% do mercado de smartphones da Índia, têm virado alvo constante das autoridades indianas. Os problemas começaram após as tensões entre as tropas de ambos os países no Himalaia, em meados de 2020.

Desde então, somente a Xiaomi já enfrentou pelo menos duas investigações, uma delas por suposta sonegação de impostos e a outra por remessas para empresas estrangeiras que teriam sido feitas de forma ilegal. As acusações foram negadas pela gigante chinesa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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