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WoW tira 'referências inapropriadas' após denúncias de assédio
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WoW tira 'referências inapropriadas' após denúncias de assédio

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Tecmundo
28/07/2021 19h30
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A equipe deWorld of Warcraft, o MMORPG de sucesso da Blizzard, prometeu mudanças no time e no próprio jogo como resposta às denúncias de assédio e cultura inapropriada em ambiente de trabalho nos escritórios da companhia.

Após a abertura de um processo contra esses comportamentos, uma resposta desastrosa dos executivos e um abaixo-assinado de funcionários pedindo medidas mais enérgicas, a desenvolvedora prometeu mudanças dentro e fora do game — tanto na forma de alterações no clima do local e no tratamento a todos os colaboradores quanto elementos do próprio título.

"Enquanto guiamos nossa equipe na direção de trabalhos internos para proteger grupos marginalizados e responsabilizar aqueles que os ameaçaram, nós também queremos tomar medidas imediatas em Azeroth para remover referências que não são apropriadas para o nosso universo. Esse trabalho está em andamento e você deve enxergar tais mudanças tanto no Shadowlands quanto no WoW Classic nos próximos dias", diz o comunicado.

Apesar de não ter explicado quais são as mudanças, o site Kotaku tem ao menos uma suspeita: a de que o atual diretor criativo do jogo, Alex Afrasiabi, terá o nome tirado do jogo.

Ele foi uma das mais figuras mais citadas nos casos de assédio da Activision Blizzard, com uma série de exemplos de como ele se comportou de forma condenável com mulheres do escritório, inclusive com contato físico inapropriado. Além disso, os depoimentos relatam que a chefia da empresa tinha pleno conhecimento dessas atitudes após reclamações e demonstrações públicas, sem tomar qualquer medida contra isso.

"Nós sabemos que, para reconquistar a confiança, nós devemos fazer isso com ações nos próximos meses e semanas. Mas nós vamos adiante, sabendo que compartilhamos a mesma visão da nossa comunidade sobre criar um local em que pessoas de todos os gêneros, etnias, orientações sexuais e experiências possam florescer e chamar de lar", finaliza a empresa no comunicado.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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