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YouTube divulga como vai lidar com a desinformação em 2022
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YouTube divulga como vai lidar com a desinformação em 2022

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Tecmundo
19/02/2022 00h00
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Após divulgar, no início da semana, as tendências de monetização para a plataforma de vídeos em 2022, o chefe de produto do YouTube, Neal Mohan, voltou ao blog da empresa para falar de um assunto que tem se tornado crucial nas redes sociais: a desinformação. Nesse sentido, a plataforma diz estar colhendo os resultados de um framework desenhado há cinco anos chamado de “os quatro Rs de Responsabilidade”.

Isso significa remover rapidamente conteúdos que violem a política da comunidade (Remove); elevar as vozes das fontes confiáveis (Raise), diminuir a disseminação de conteúdo problemático através do aprendizado de máquina (Reduce) e recompensar criadores e artistas confiáveis (Reward). Para Mohan, devido à velocidade com que novas narrativas de desinformação são criadas, a equipe do YouTube estabeleceu mais três desafios.

Neal Mohan. (Fonte: YouTube/Reprodução.)Neal Mohan. (Fonte: YouTube/Reprodução.)

1. Identificar novas fontes de desinformação antes que elas viralizem

Mohan explica que quando as fake news giram em torno de teorias de conspiração já consagradas, como o complô de 11 de setembro ou a terra plana, o trabalho se torna fácil, já que o YouTube treina seus sistemas de machine learning para reduzir as recomendações sobre esse conteúdo. 

O problema é quando surge uma insanidade nova, como a ideia de que as torres de 5G transmitiam o coronavírus, o que fez com que pessoas passassem a incendiá-las no Reino Unido.

2. Evitar o compartilhamento de desinformação em várias plataformas

Nesse caso, trata-se do conteúdo duvidoso, mas ainda não configurado como nocivo, que começa a ser incorporado em diversos sites. O YouTube está estudando implantar um alerta antes que o espectador assista, como acontece hoje com os vídeos de restrição de idade ou em vídeos com cenas explícitas de violência.

3. Fortalecer os esforços contra a desinformação no mundo inteiro

A grande dificuldade desse desafio é a diversidade cultural (são mais de 100 países envolvidos) e também a perspectiva local, pois isso envolve ambientes políticos, como, por exemplo, uma autoridade afirmar que a vacina pode transformar pessoas em jacarés.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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