Dumbphones: entenda a proposta dos celulares básicos

Os celulares costumavam oferecer como principais recursos mensagens de texto, chamadas e rádio. Essa simplicidade, contudo, foi substituída aos poucos pelas funções recheadas dos smartphones, como aplicativos, acesso à internet e câmeras robustas. O excesso de funcionalidades e informações, no entanto, tem feito com que algumas pessoas voltem a desejar o básico. É justamente neste contexto que entram os dumbphones.

O que são os dumbphones?

Os dumbphones – na tradução livre, “telefones burros” – são aqueles celulares que oferecerem funcionalidades limitadas. Ou seja, são aparelhos capazes de executar tarefas simples, como acessar uma calculadora ou programar um despertador, mas nada muito além disso.

Principais características

Os dumbphones são, basicamente, uma releitura dos celulares populares dos anos 2000. Eles possuem tela com pouca resolução e teclado numérico. O maior diferencial, por sua vez, está na bateria longa, que pode durar dias. Já o entretenimento fica a cargo de games clássicos, como o Jogo da Cobrinha.

É válido destacar, no entanto, que alguns modelos buscam aliar o velho ao novo. Isso é, combinam o antigo design com certas funções inteligentes, a exemplo do acesso ao WhatsApp e ao YouTube. É o caso do Nokia 3210, versão comemorativa de 25 anos do popular “tijolão”.

Para quem?

Em um primeiro momento, os dumbphones eram procurados por pessoas mais velhas e com pouco familiaridade com a tecnologia. Isso porque esses celulares oferecem funções simples e diretas, diferentemente do turbilhão de recursos dos smartphones.

Mais recentemente, porém, esses telefones têm sido buscados por um público jovem que deseja uma maneira de escapar do cansaço digital. Isso sem contar que ele vem servindo de alternativa como o “celular do ladrão”, para quem visa se antecipar a um eventual furto ou roubo.

Dumbphones em números

Embora possa ser usado para diferentes fins, a demanda por dumbphones ainda é tímida. Nos Estados Unidos, dados de agosto de 2023 da consultoria Counterpoint Research mostram que esses telefones compõem apenas 2% do mercado de celulares.