FDR Xair: raio-x ultraleve e com jeitão de “máquina fotográfica” chega ao mercado
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A Fujifilm, que também é fabricantes de equipamentos de diagnóstico médico, reforçou seu portfólio com o novo raio-x portátil FDR Xair. O preço do eletrônico, entretanto, ainda não foi divulgado.
Ao permitir fazer imagens de raio-x em qualquer lugar, o FDR Xair amplia o rol de recursos de equipes de saúde da família, serviços médicos home care, de diagnóstico em domicílio, das práticas de medicina do trabalho, esportiva e até da veterinária volante.
A solução é composta pelo emissor de radiação FDR Xair, pela placa digitalizadora FDR DEVO-II, um laptop e acessórios de conexão. Todos os itens são transportados num case especificamente projetado, do tamanho de uma mala de mão.
Com apenas 3 kg e design similar ao de uma câmera fotográfica, o emissor FDR Xair permite a realização de imagens radiográficas com as mãos. Oficialmente o mais leve do mercado, pesa menos da metade dos raios-x veterinários portáteis, em média de 7 kg, e ainda menos do que os raios-x humanos, o mais leve deles com 17 kg.
O conjunto também emite 75% menos radiação comparado a um raio-x fixo de hospital, dispensando o uso em salas baritadas e sem prejuízo à qualidade de imagem. Isso porque as placas FDR DEVO-II têm circuitos que conseguem aproveitar radiação de baixa energia, intensificando-a em 1,7 vezes, para permitir a captação pelos receptores.
Além disso, os filtros de cores do software da placa reprocessam a imagem para revelar detalhes visíveis somente em equipamentos mais robustos. “Esse conjunto de soluções permite ao FDR Xair aproveitar mesmo as frequências mais baixas de radiação, produzindo imagens com a eficiência dos melhores equipamentos”, destaca Mariana Poli, gerente de produto para as linhas de diagnóstico por imagem da Fujifilm.
O FDR Xair inclui, ainda, uma solução de inteligência artificial da coreana Lunit, capaz de diagnosticar até dez patologias clínicas, como pneumotórax, pneumonia, nódulos e tuberculose. Com precisão de 99%, a ferramenta sinaliza ao médico as imagens com prioridades de laudo, favorece o diagnóstico precoce e contribui para maximizar a produtividade de todo o processo.
A expectativa da Fujifilm é que a solução tenha aderência junto a programas públicos de saúde familiar. A empresa também vê oportunidades com laboratórios de diagnóstico, que vêm ampliando a oferta de serviços em domicílio, além dos serviços de home care.
“Temos uma solução que contribui para diagnosticar precocemente uma série de doenças, na casa do paciente, inclusive por telemedicina, e que possivelmente evita custos com internação e o deslocamento de pessoas até hospitais”, pontua Poli.