Você sabia que alguns itens eletrônicos requerem tomada exclusiva?
33giga
Muitas casas brasileiras possuem benjamins nas paredes. No entanto, é importante saber que cada tomada aceita uma capacidade máxima e que alguns itens eletrônicos podem demandar um fluxo mais limpo de energia, sendo aconselhável que tenham fontes exclusivas para si.
De acordo com André Mafra, engenheiro eletricista e sócio co-fundador da Engehall Elétrica, empresa de treinamento neste segmento e que já certificou mais de 100 mil alunos, existem riscos relacionados ao acúmulo de equipamentos na mesma tomada e nem todo mundo os conhece.
“Se a carga máxima de cada uma for ultrapassada, existe risco de curto-circuito, superaquecimento ou até mesmo de danificar os aparelhos”, alerta.
Mafra explica que só se deve ligar mais de um equipamento a uma mesma tomada se esses aparelhos tiverem potência baixa e não excederem a capacidade de carga.
“Para saber quantos Watts você está conectando aos seus circuitos, é preciso conferir as etiquetas dos produtos. Por exemplo, um secador de cabelos pode chegar a 3000 Watts. Caso dois deles estejam em uso em um mesmo circuito de 220 volts, a corrente somada será maior que a que uma tomada comum de 10 Amperes comportaria, causando sobrecarga.”
Entre outros exemplos, o especialista conta que um televisor, por exemplo, consome em torno de 250 Watts. Um videogame, cerca de 400 Watts.
“E existem alguns eletrônicos que são notadamente conhecidos por terem uma potência bem maior. É o caso de fornos de micro-ondas, máquinas de lavar e secar roupa e aparelhos de ar condicionado. Esses realmente precisam estar em uma tomada exclusiva”, ressalta.
De acordo com Mafra, quando há vários equipamentos ligados em um benjamim ou multiplicador de tomada funcionando simultaneamente, a possível sobrecarga pode, em última instância, até causar um incêndio.
“Caso tenha dúvidas sobre o que pode ser usado em uma mesma tomada, consulte um engenheiro ou eletricista que eles lhe darão as informações corretas. Não vale a pena colocar a segurança em risco”, conclui.