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Máquinas de escrever antigas que valem fortunas
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Máquinas de escrever antigas que valem fortunas

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Anamaria
28/11/2025 12h10
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A valoração desses itens vai muito além da nostalgia. Especialistas avaliam uma combinação de fatores, incluindo raridade do modelo, condições de funcionamento, originalidade das peças e procedência histórica. Uma máquina associada a uma personalidade famosa, por exemplo, pode ter seu valor multiplicado exponencialmente. A autenticidade é um pilar crucial, onde modelos com todas as peças originais e que ainda sejam funcionais são os mais cobiçados.

Quais são os modelos mais cobiçados por colecionadores?

Certos modelos são lendas neste mercado. A Sholes and Glidden, considerada a primeira máquina de escrever comercialmente bem-sucedida, é uma peça de museu cobiçadíssima. Já a Oliver Typewriter No. 3, com seu design distintivo de “braços” laterais, é facilmente reconhecível e muito valorizada pela sua engenharia peculiar.

Outro nome que ressoa entre os entusiastas é a Hammond Multiplex, conhecida pela sua versatilidade ao permitir a troca de tipos. A busca por essas relíquias tecnológicas é intensa, com colecionadores dispostos a pagar verdadeiras fortunas por um exemplar em estado impecável, tornando o colecionismo de máquinas de escrever um hobby de alto custo.

Máquinas de escrever antigas que valem fortunas
Máquina de escrever em preto e branco – Fonte: Pxhere

Como a procedência histórica influencia o preço?

história por trás do objeto é, frequentemente, seu atributo mais valioso. Máquinas que pertenceram a escritores célebres, figuras políticas importantes ou foram usadas em eventos históricos possuem uma aura incomparável. Uma máquina de escrever que pertenceu a Machado de Assis, por exemplo, tem um valor inestimável.

Um caso emblemático envolveu uma Underwood No. 5 que teria sido utilizada pelo escritor Ernest Hemingway. A simples associação com o autor, mesmo que difícil de comprovar integralmente, gera um interesse monumental e justifica lances estratosféricos. A documentação comprobatória é o elemento que valida essa narrativa e consolida o preço no mercado de itens de colecionador.

Onde é possível encontrar e avaliar essas peças?

O mercado para essas transações é bastante específico. Casas de leilão internacionais de renome, como a Sotheby’s e a Christie’s, frequentemente incluem esses itens em seus catálogos especializados. Feiras de colecionadores e fóruns online dedicados a máquinas de escrever antigas também são ambientes propícios para descobertas.

Para uma avaliação confiável, é recomendável buscar um perito em tecnologia vintage ou um ourives especializado em itens históricos. A análise técnica verifica o estado interno dos mecanismos, enquanto a pesquisa histórica atesta a procedência. Esse processo é fundamental para evitar falsificações e assegurar o investimento em um item de valor histórico.

Qual é o futuro da coleção de máquinas de escrever?

Longe de serem meros objetos de decoração retrô, essas máquinas estão sendo reconhecidas como patrimônio histórico tecnológico. Seu valor tende a apreciar com o tempo, especialmente para os modelos mais icônicos e em perfeito estado. A preservação da memória mecânica da escrita torna esse hobby uma forma tangível de manter viva uma era revolucionária.

A digitalização do mundo não diminuiu o fascínio por esses engenhos. Pelo contrário, o contraste entre a materialidade das teclas e o universo virtual torna-as ainda mais especiais. Elas representam um elo físico e palpável com o processo criativo, uma qualidade cada vez mais rara e, portanto, mais valiosa na contemporaneidade, atraindo até mesmo investidores que enxergam beyond o aspecto nostálgico.

O que aprendemos com o valor do passado?

A valorização dessas máquinas de escrever antigas demonstra que a história, quando encapsulada em objetos bem preservados, é um ativo perene. Elas nos lembram que a inovação de um dia se transforma na herança cultural do seguinte, e que a preservação é um investimento no legado para as futuras gerações.

Cada máquina que sobrevive ao tempo carrega não apenas marcas de uso, mas histórias de quem a utilizou. Em um mundo de descartes rápidos, possuir uma dessas peças é uma forma de resistência. Será que os itens tecnológicos de hoje conseguirão, um dia, despertar o mesmo fascínio e atingir valores tão expressivos?

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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