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Seu filho joga? Roblox e Minecraft estão entre os jogos mais usados para roubar dados pessoais
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Seu filho joga? Roblox e Minecraft estão entre os jogos mais usados para roubar dados pessoais

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Anamaria
17/10/2024 16h10
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©Foto: krakenimagens/Freepik
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Jogos online estão entre os principais meios de diversão dos mais jovens. No entanto, enquanto eles se divertem no mundo digital, alguns riscos passam despercebidos. Enquanto os jogadores se divertem nos mundos virtuais, hackers aproveitam a oportunidade para cometer crimes.

Segundo um estudo recente da Kaspersky, empresa de segurança digital, o número de vítimas em jogos populares entre crianças cresceu 30% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao segundo semestre de 2023. Ao todo foram detectados 6,6 milhões de tentativas de ataques.

Roubo de dados pessoais, golpes financeiros e apropriação de contas são as armadilhas mais comuns. No cenário global, 132 mil pessoas já se tornaram efetivamente vítimas de uma dessas investidas. Ainda segundo a análise, Roblox, Minecraft e Among Us são os jogos infantis mais explorados.

  • Minecraft — 3 milhões ataques;
  • Roblox — 1,6 milhões ataques;
  • Among Us — 945,5 mil ataques;
  • Brawl Stars — 309,5 mil ataques;
  • Five Nights at Freddy’s — 219 mil ataques;
  • Fortnite — 165,8 mil ataques;
  • Angry Birds — 66,7 mil ataques;
  • The Legend of Zelda — 33,7 mil ataques;
  • Toca Life World — 28,3 mil ataques;
  • Valorant — 28,1 mil ataques;
  • Mario Kart — 14,6 mil ataques;
  • Subway Surfers — 14,2 mil ataques;
  • Overwatch 2 — 9 mil ataques;
  • Animal Crossing — 8,2 mil ataques;
  • Apex Legend — 8,1 mil ataques.

“Durante a nossa investigação, notamos que os ataques a crianças estão se tornando um vetor comum das atividades dos cibercriminosos. É fundamental educá-las sobre práticas online para aumentar a segurança dos pequenos”, disse o diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini.

A ação dos cibercriminosos

Os criminosos utilizam diferentes métodos para enganar os jogadores: sites falsos que solicitam dados pessoais, downloads de arquivos maliciosos (os famosos vírus) disfarçados de atualizações ou modificações para o jogo e até paginas falsas de pagamento para compra de conteúdo.

Em um dos exemplos descobertos no Brasil, um site falso do game Subway Surfers solicita que os usuários se registrem e façam um depósito para receber um bônus. O método serve como isca para atrair os jogadores, que sairiam em vantagem contra os oponentes.

Porém, além dos valores financeiros, os cibercriminosos pedem o nome e o CPF deste usuário. Com esses dados em mãos, crimes como fraudes financeiras ou roubo de identidade são facilitados. 

Como proteger seu filho dos cibercriminosos?

Para garantir a segurança dos jogadores mirins em casa, é essencial que os pais adotem algumas medidas práticas. A Kaspersky compartilhou algumas dicas para os responsáveis que podem ajudar a reduzir os riscos. Confira:

  • Monitorar as atividades online: estabeleça um diálogo aberto com seu filho sobre a importância da segurança digital. Acompanhe os jogos que ele acessa e fique atento a comportamentos suspeitos, como pedidos de informações pessoais ou convites para acessar links externos.

  • Usar senhas fortes e autenticação de dois fatores: garanta que as contas dos jogos estejam protegidas com senhas fortes e diferentes para cada plataforma. A autenticação de dois fatores adiciona uma camada extra de segurança.

  • Instalar antivírus e ferramentas de segurança: utilizar softwares de proteção, como os oferecidos por empresas como a Kaspersky, pode ajudar a identificar e bloquear sites e arquivos maliciosos.

  • Desconfiar de vantagens “gratuitas”: oriente seu filho a evitar downloads de conteúdo oferecido por terceiros, como “mods” e atualizações não oficiais. Esses arquivos podem estar infectados com malwares.

  • Ensinar a importância da privacidade: mostre para as crianças e adolescentes a relevância de não compartilhar informações pessoais, como senhas, números de telefone e dados bancários, enquanto jogam.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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