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A curiosa explicação para os formação de dois cânions no lado oculto da Lua
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A curiosa explicação para os formação de dois cânions no lado oculto da Lua

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Aventuras Na História
10/02/2025 18h30
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16459853/original/open-uri20250210-19-i5hf6q?1739212781
©Getty Images
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Um estudo recente revelou que uma colisão de asteroide na Lua, ocorrida há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, resultou na formação de dois cânions imensos em um tempo curto, comparável à rapidez de processos geológicos que levaram milênios para se desenvolver na Terra.

O surgimento dos cânions foi registrado no "lado oculto" do satélite natural em menos de dez minutos devido a um impacto cósmico.

Essas formações, localizadas nas proximidades do polo sul lunar, estão integradas à bacia de Schrödinger, uma cratera colossal com 312 km de diâmetro resultante da colisão com um grande corpo celeste. As próximas missões da NASA, incluindo a Artemis III prevista para 2027, pretendem explorar essa área com a presença humana.

Conforme aponta a pesquisa publicada na revista Nature Communications, o impacto principal não apenas criou a cratera principal, mas também gerou detritos que provocaram impactos secundários, responsáveis pela formação dos cânions conhecidos como Vallis Schrödinger e Vallis Planck. A energia liberada por esse evento cataclísmico foi estimada em cerca de 130 vezes superior ao total do arsenal nuclear global.

O estudo

Os cânions Vallis Schrödinger e Vallis Planck são assim denominados em homenagem aos físicos Erwin Schrödinger e Max Planck. O Vallis Schrödinger se estende por 270 km e possui profundidade de 2,7 km, enquanto o Vallis Planck apresenta 280 km de comprimento e profundidade de 3,5 km.

A análise das imagens obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA, que está em operação desde 2009, permitiu aos pesquisadores mapear a região da bacia e seus arredores.

Os dados coletados possibilitaram calcular tanto o tamanho quanto a velocidade dos fragmentos que se desprenderam do impacto inicial. Os detritos atingiram velocidades impressionantes de até 3.600 km/h.

As futuras missões lunares têm o potencial de trazer amostras do solo da bacia de Schrödinger para uma análise mais profunda da história geológica da Lua e suas implicações para a Terra.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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