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Acusações de Trump reacendem polêmicas sobre missão espacial
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Acusações de Trump reacendem polêmicas sobre missão espacial

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Aventuras Na História
17/02/2025 17h40
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©Getty Images
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Os astronautas da NASA, Sunita Williams e Butch Wilmore, estão passando mais tempo do que o previsto na Estação Espacial Internacional (ISS), após uma série de contratempos com a espaçonave Starliner, da Boeing.

A dupla foi lançada em junho de 2024, na primeira missão tripulada do veículo, que inicialmente deveria durar apenas 10 dias. Contudo, problemas técnicos acabaram prolongando a permanência no espaço.

Cronologia

O Teste de Voo Tripulado da Starliner (CFT) foi lançado em 5 de junho de 2024, a bordo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), partindo da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida.

O lançamento aconteceu após vários adiamentos, sendo o último causado por um vazamento de hélio na cápsula. Embora o problema tenha sido considerado de baixo risco, novos vazamentos foram detectados durante a viagem. Além disso, uma falha em cinco dos 28 propulsores atrasou a acoplagem à ISS em mais de uma hora.

Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore retornariam à Terra em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os integrantes da missão Crew-9, Nick Hague e Aleksandr Gorbunov. Inicialmente previsto para fevereiro, o retorno pode ocorrer apenas no final de março.

A cápsula Starliner retornou vazia à Terra em setembro, por questões de segurança. Desde então, Williams e Wilmore foram integrados à Crew-9, cuja substituição pela Crew-10 está agendada para março, com lançamento previsto até o dia 12.

Críticas

A demora gerou especulações e polêmicas, especialmente após o ex-presidente Donald Trump acusar o governo Biden por abandonar os astronautas.

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Em uma publicação em sua rede própria, Truth, Trump pediu a Elon Musk, CEO da SpaceX, que agilizasse o resgate da dupla. No entanto, o real motivo do atraso foi a necessidade de ajustes na missão Crew-10, incluindo a construção de uma nova cápsula Dragon.

A NASA decidiu, então, utilizar um veículo já existente para antecipar o lançamento e adiar a estreia do novo modelo.

O que dizem os astronautas?

Em entrevistas a veículos americanos, Williams e Wilmore enfatizaram que não se sentem “presos” ou “abandonados”. Eles ressaltam que a permanência prolongada faz parte da dinâmica das missões espaciais tripuladas e que sempre houve um plano de segurança para retorno em caso de emergência.

Ambos afirmam estar preparados e comprometidos com sua missão, e pedem para que a narrativa sobre seu tempo na ISS seja corrigida.

Wilmore destacou que a equipe está treinada para permanecer em órbita por longos períodos e que a segurança é sempre a prioridade. Williams complementou, dizendo que tem aproveitado a experiência na estação e a adaptação ao ambiente de microgravidade ocorre rapidamente.

A previsão é que a Crew-9, com Williams e Wilmore, retorne à Terra cerca de uma semana após o lançamento da Crew-10. Apesar da extensão da missão, os astronautas reiteram que continuam confiantes e motivados, destacando que estão onde se prepararam para estar.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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