Asteroide recém-descoberto tem aumento no risco de colisão com a Terra

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O asteroide 2024 YR4, recentemente descoberto, passou a ter uma chance de 2,2% de colidir com a Terra em 22 de dezembro de 2032. Essa avaliação de risco, que aumentou de 1,2% para 2,2% nas últimas semanas, foi revelada pela Agência Espacial Europeia (ESA), com base em novas observações feitas pelos cientistas.
Segundo a CNN, o aumento da probabilidade de colisão ocorreu após a coleta de dados mais precisos sobre a trajetória do asteroide, que foi avistado pela primeira vez em dezembro de 2024.
No entanto, a avaliação de risco pode continuar a variar à medida que mais observações forem realizadas. Historicamente, asteroides próximos à Terra, como o Apophis, apresentaram inicialmente chances elevadas de impacto, mas essas probabilidades diminuíram com o tempo, após uma análise mais detalhada de suas órbitas.
O asteroide
O 2024 YR4 possui um diâmetro estimado entre 40 e 90 metros, o que o coloca no tamanho de um grande edifício. Se ele atingir a Terra, pode gerar uma explosão significativa.
Em nota, o Dr. Paul Chodas, do Center for Near-Earth Object Studies (CNEOS), afirmou que ”se o asteroide estiver na extremidade maior de sua faixa de tamanho estimada, o impacto pode produzir danos de explosão a até 50 quilômetros (31 milhas) do local do impacto”.
No entanto, Chodas destacou que “isso é no caso improvável de que ele possa impactar”. “O potencial de dano surge por causa da velocidade incrivelmente alta (cerca de 17 quilômetros por segundo, ou 38.028 milhas por hora) na qual o asteroide entraria na atmosfera”, acrescentou.
Embora a possibilidade de um impacto seja considerada improvável, o risco não foi descartado. A ESA e outros observatórios ao redor do mundo estão utilizando telescópios poderosos, como o Very Large Telescope (VLT), no Chile, para acompanhar de perto a trajetória do asteroide, repercute a CNN.
A monitorização contínua do 2024 YR4 será essencial para que os astrônomos determinem se o risco de colisão realmente persiste e, se necessário, desenvolvam planos de mitigação para evitar danos maiores. Até 2028, a probabilidade de impacto deve ser mais bem definida, com a possibilidade de a chance de colisão ser reduzida a zero.


