Com pênis em formato curioso, besouro ganha nome em homenagem à cerveja
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Recentemente, um estudo publicado por pesquisadores do Museu de História Natural da Dinamarca, da Universidade de Copenhague, detalhou seis novos besouros Loncovilius. Um deles chama a atenção por uma característica inusitada: o formato de seu pênis.
Afinal, os cientistas descobriram que o besouro sul-americano possui o órgão sexual semelhante a um abridor de garrafa de cerveja. Por esse motivo, ele ganhou o nome de Loncovilius carlsbergi, em homenagem à marca de cerveja dinamarquesa Carlsberg.
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Segundo o Daily Mail, a semelhança do pênis do besouro com o utensílio é tão grande que os pesquisadores querem criar um abridor de garrafa na forma do órgão sexual do inseto — na esperança de que o item gere curiosidade pela espécie.
O besouro
Ainda de acordo com o periódico britânico, o besouro foi apelidado de Carlsberg devido ao fato da Fundação Carlsberg ter apoiado financeiramente a pesquisa. "Esta espécie é caracterizada, entre outras coisas, pelo facto de o órgão sexual do macho ter a forma notável de um abridor de garrafas", apontou Aslak Kappel Hansen, autor do estudo e pesquisador do Museu de História Natural da Dinamarca.
"Portanto, pensamos que era óbvio dedicar esta espécie à Fundação Carlsberg, que tem apoiado generosamente a investigação independente durante muitos anos", prosseguiu. "O seu apoio a vários projetos, expedições ou aquisição de instrumentos científicos no Museu de História Natural da Dinamarca contribui para a descoberta de novas espécies no nosso planeta."
Sobre suas características, o besouro Loncovilius carlsbergi possui cerca de 1 centímetro de comprimento. A espécie é comum do Chile e Argentina, onde vivem tanto nas baixas altitudes quanto a mais de 2.600 metros, nas montanhas.
Esse tipo de besouro possui suas pernas repletas de cerdas pegajosas, o que permite que ele grude em flores e na vegetação com maior facilidade. Entretanto, devido ao seu habitat ser as flores, as mudanças climáticas podem dizimar sua população.
"Infelizmente, podemos facilmente perder espécies como estas antes mesmo de serem descobertas", corroborou Josh Jenkins Shaw, do Museu de História Natural da Dinamarca. O estudo completo foi publicado no Zoological Journal of the Linnean Society.