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Conheça alguns dos piores acidentes nucleares do mundo
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Conheça alguns dos piores acidentes nucleares do mundo

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Aventuras Na História
13/03/2024 19h00
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©Créditos: Reprodução/Acervo/Pixabay/Senado Federal
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Construídas para produzir energia elétrica utilizando matéria radioativa, as usinas nucleares são alternativas quando se está em meio à limitação de recursos naturais para a produção de eletricidade como rios, carvão, gás e petróleo. 

A Associação Nuclear Mundial, informou que, até 2019, cerca de 30 países exploravam a energia nuclear, e as mais de 400 usinas em atividade serviam aproximadamente 11% da necessidade de energia elétrica do mundo. As informações ainda destacam que o maior produtor de energia nuclear ainda são os Estados Unidos. 

Apesar de seus sistemas de segurança nuclear, sempre atualizados para prevenir desastres, a maior desvantagem de se utilizar energia nuclear ainda está relacionada ao alto risco de acidentes e problemas que, de todas as suas formas, possuem grandes chances de se agravarem e prejudicarem o planeta.

Mas afinal, você sabe quais são alguns dos acidentes nucleares com as piores classificações no mundo? Nós preparamos uma lista que segue a escala INES (Escala Internacional de Acidentes Nucleares), que classifica os acidentes de acordo com sua gravidade. Confira:

Chernobyl, União Soviética (atualmente Ucrânia) - 1986

Ocorrido em 26 de abril de 1986, o pior desastre nuclear do mundo foi classificado no nível 7 pelo INES. Sendo um acidente de erros humanos em testes pré-planejados, sua explosão do reator espalhou grande quantidade de material radioativo.

Em meio à situação, foi ordenada a evacuação urgente da cidade, que foi contaminada em todo o seu entorno com nuvens radioativas e até mesmo tendo materiais espalhados pela explosão. Apesar de toda a evacuação, inúmeras mortes foram registradas. 

Hoje, o local é um dos cenários da guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia, deixando o mundo em alerta para os crescentes níveis de radiação após a invasão. Nesta quinta-feira (3), alguns portais já noticiavam o possível risco de terrorismo nuclear.

Créditos: Reprodução / Pixabay
Créditos: Reprodução/Pixabay

 

Fukushima, Japão - 2011

É considerado o segundo pior desastre nuclear, e apesar de também estar classificado no nível 7 da escala INES, este desastre é diferente do ocorrido em Chernobyl, que foi causado por erros humanos. 

Em março de 2011, um terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter abalou as instalações na fábrica de Fukushima. O tsunami causado após os tremores, prejudicou o sistema de resfriamento do núcleo do reator, o que causou o superaquecimento resultando em colapsos parciais que levaram ao acidente. 

Créditos: Reprodução / Acervo
Créditos: Reprodução/Acervo

 

Goiânia, Brasil - 1987

Nosso país também foi cenário de um acidente nuclear, entretanto, foi classificado como nível 5. Em setembro de 1987, dois homens roubaram um aparelho de radioterapia, e durante sua adulteração, puxaram a cápsula de césio que estava protegida por uma casca. A ação resultou em uma fonte radioativa do chamado césio-137. 

Contaminando regiões habitadas e suas áreas residenciais e seus locais públicos, quatro pessoas morreram e cerca de 28 sofreram com queimaduras de radiação. Após todo o ocorrido, o acontecimento é considerado até hoje o pior e maior acidente radioativo do Brasil. 

Créditos: Reprodução / Senado Federal
Créditos: Reprodução/Senado Federal

 

Three Mile Island, Estados Unidos - 1979

Classificado no nível 5 do INES, o acidente nuclear foi o maior ocorrido nos EUA. Março de 1979, o entupimento das bombas que forneciam água para o resfriamento do reator resultou no aumento de pressão.

Com um terço de sua água drenada, o maior problema foi causado pelos graves erros humanos, em que operadores não estavam percebendo a situação. Muitos funcionários afirmaram que na noite anterior ao acidente, foram realizadas inspeções no reator que indicaram danos há um tempo, no entanto, os dirigentes e responsáveis da usina não acreditaram que fosse algo grave, e decidiram ignorar os alertas. 

Créditos: Reprodução / Acervo
Créditos: Reprodução / Acervo

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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