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Crateras de Mercúrio podem abrigar agua congelada
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Crateras de Mercúrio podem abrigar agua congelada

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Aventuras Na História
10/01/2025 15h45
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©Domínio Público via Wikimedia Commons
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Recentemente, um sobrevoo de uma espaçonave sobre Mercúrio levantou novas perspectivas entre especialistas sobre a possibilidade da presença de "água congelada" na superfície do planeta mais próximo do sol. Os cientistas estão ansiosos por um exame mais detalhado nos próximos anos.

A sexta missão BepiColombo, fruto da colaboração entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), teve a oportunidade de investigar uma série de crateras profundas localizadas nas proximidades do polo norte de Mercúrio.

A câmera de monitoramento da espaçonave conseguiu atravessar as desafiadoras zonas denominadas "terminadoras", que separam a região iluminada da escuridão e da intensa luz solar.

Após alcançar a área mais iluminada, os locais sombreados e rebaixados se tornaram visíveis, revelando indícios de água congelada nos frios fundos das crateras.

Segundo a ESA, essas formações crateras são consideradas "alguns dos lugares mais frios do Sistema Solar". Os pesquisadores expressaram a necessidade de investigações adicionais para entender melhor essa intrigante descoberta.

Geraint Jones, cientista responsável pelo projeto BepiColombo na ESA, afirmou: "Nos próximos dias, a equipe da BepiColombo se dedicará intensamente a desvendar o máximo possível dos mistérios de Mercúrio com os dados obtidos neste sobrevoo", repercutiu o NY Post.

Antigas crateras

A análise inicial indica que as antigas crateras podem ter se formado devido a fluxos de lava extremos e impactos de meteoritos ocorridos há aproximadamente 3,7 bilhões de anos. Acredita-se que o resfriamento e solidificação da lava tenham originado os profundos reentrâncias observadas na superfície mercuriana.

Lançada em 2018, esta sexta missão BepiColombo visa proporcionar à espaçonave uma manobra gravitacional que permitirá seu retorno a Mercúrio no final de 2026. Naquela ocasião, a espaçonave se dividirá em dois orbitadores, preparando-se para operações científicas em 2027. Os equipamentos estarão encarregados de coletar dados sobre Mercúrio ao longo de um período de um ano ou mais.

Leia também: NASA detalha plano para trazer amostras de Marte até fim da próxima década

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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