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Curiosity encontra moléculas essenciais à vida em Marte
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Curiosity encontra moléculas essenciais à vida em Marte

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Aventuras Na História
07/04/2025 16h55
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©Divulgação/BBC
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Nos últimos 20 anos, a exploração robótica de Marte pela NASA tem transformado nosso entendimento sobre o planeta vizinho. Cinco rovers, verdadeiros laboratórios móveis miniaturizados, foram enviados em busca de respostas sobre a história físico-química e o potencial biológico marciano.

Agora, o rover Curiosity protagoniza mais um achado sensacional: a detecção de moléculas constituintes de ácidos graxos essenciais na cratera Gale, um indício promissor de que Marte pode ter sido habitável.

A descoberta, liderada pela astroquímica francesa Caroline Freissinet, representa a identificação dos maiores e mais complexos compostos orgânicos já encontrados em Marte. Os cientistas detectaram decano (C₁₀H₂₂), undecano (C₁₁H₂₄) e dodecano (C₁₂H₂₆) liberados de uma amostra da rocha sedimentar Cumberland, um tipo de xisto de granulação fina perfurado pelo Curiosity no fundo da cratera Gale.

Essa detecção é particularmente significativa porque essas moléculas são fundamentais para a formação das membranas celulares, estruturas lipídicas essenciais para a vida como a conhecemos. A evidência, corroborada por experimentos realizados em laboratórios terrestres, sugere que os alcanos encontrados foram preservados na rocha na forma de ácidos carboxílicos de cadeia longa.

Indícios

Essa não é a primeira vez que o Curiosity encontra moléculas orgânicas em Marte. Experimentos anteriores do instrumento SAM (Sample Analysis at Mars) já haviam identificado diversos compostos orgânicos clorados e enxofre em rochas sedimentares da cratera Gale, com estruturas de até seis átomos de carbono. No entanto, a recente descoberta eleva o nível da complexidade das moléculas detectadas.

A detecção de moléculas orgânicas em rochas antigas é um forte indício da habitabilidade passada de Marte, sugerindo que ambientes hidrotermais na cratera Gale poderiam ter oferecido as condições necessárias para o desenvolvimento de formas de vida microbiana.

Segundo o G1, essa descoberta não apenas aprofunda nosso conhecimento sobre a história de Marte, mas também serve como uma importante "bioassinatura química" para a busca de vida em outros mundos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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