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Fósseis de 'monstro marinho' jurássico são encontrados por acaso em museu
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Fósseis de 'monstro marinho' jurássico são encontrados por acaso em museu

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Aventuras Na História
12/05/2023 18h27
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15550968/original/open-uri20230512-18-16zk1kw?1683919400
©Divulgação/Megan Jacobs/Universidade de Portsmouth
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Um 'monstro marinho' gigante teve seus restos mortais fossilizados encontrados por acaso em um museu na cidade de Abingdon, na Inglaterra, com seus cerca de 38 mil habitantes. 

Os quatro ossos encontrados eram vértebras que pertenceram a um pliossauro de espécie desconhecida. Esses predadores marinhos do período Jurássico tinham dentes grandes, parecidos com adagas, e podiam chegar a 15 metros de comprimento, mais ou menos o tamanho de duas orcas, comumente conhecidas como baleias-assassinas apesar de serem golfinhos.

Essas vértebras ajudaram a chegar em uma escala mais realista e verossímil desses gigantes do período Jurássico Superior, corrigindo estimativas prévias que mostravam pliossauros bem menores. Em entrevista ao site LiveScience, David Martill, cientista que foi um dos autores do estudo sobre a descoberta, afirmou que não se surpreenderia se algum dia encontrassem evidências de que os animais fossem "ainda maiores".

Descoberta por acaso

David Martill encontrou os fósseis de pliossauro por acaso enquanto vasculhava as gavetas de fósseis do Abingdon County Hall Museum. Ele encontrou uma das vértebras grandes, e foi informado de que haviam mais três no armazenamento do museu. Os fósseis têm cerca de 152 milhões de anos, e foram encontrados na fazenda Warren, no condado de Oxford.

Por meio de escaneamento laser, Martill e seus colegas da Universidade de Portsmouth estimaram que o pliossauro dono das vértebras tivesse entre 9,8 e 14,4 metros de comprimento, sendo o maior animal desse tipo a já ter sido descoberto, como mostra o estudo assinado por eles e publicado na revista Proceedings of the Geologist's Association. 

Os pliossauros eram os maiores predadores do oceano durante o período Jurássico, provavelmente trabalhando com emboscadas, se aproximando das presas pelas profundezas do mar. Eles possivelmente tinham a mordida mais forte do que a de um Tiranossauro rex e, como Martill afirma, provavelmente estavam no topo da cadeia alimentar marinha.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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