Há 9 anos, homem entrava na Justiça para se casar com notebook
Aventuras Na História
Em 2014, um homem chamado Chris Sevier decidiu entrar com um processo contra a Justiça dos Estados Unidos após as autoridades se recusarem a reconhecer seu casamento com um laptop.
O homem, que é ex-advogado, expressou o desejo de se unir em matrimônio com seu Macbook (notebook da Apple), onde guarda uma grande quantidade de arquivos com conteúdos pornográficos.
Meu objeto de afeição estaria fora do escopo de definição de parceiro. Meu casamento com a máquina é de menor risco, já que a possibilidade de um divórcio litigioso seria evitado, caso a união não desse certo", explicou, conforme repercutiu o portal Sky News na época.
Em sua moção, Sevier ainda comparou sua experiência com a de pessoas que se sentem atraídas por outras do mesmo sexo.
Apesar das tentativas do homem, no entanto, vale destacar que ele não conseguiu que sua relação com aquela que chamava de "esposa máquina" fosse vista como legítima pela lei.
Outros processos
Essa não foi a única vez que Chris Sevier usou o sistema judiciário dos Estados Unidos para tentar fazer pedidos bizarros. Em 2013 mesmo, apenas um ano antes, ele processou a Apple por não impedi-lo de se tornar viciado em pornografia.
Segundo ele, a marca deveria colocar medidas de segurança em seus aparelhos eletrônicos para impedir que os clientes os usassem para consumir conteúdo erótico de forma descontrolada.
O Macbook com o qual o estadunidense tentaria se casar posteriormente, aliás, também foi citado neste processo. Na ocasião, Sevier afirmou que havia parado de buscar relações românticas com mulheres por conta de seu vício.
Já em 2017, o homem novamente escreveu uma moção contra o juizChris Green por se recusar a emitir uma certidão de casamento que reconhecesse seu relacionamento com o laptop da Apple. Dessa vez, uniu forças com um trisal que queria se casar perante a lei.
O juiz Green emite licenças de casamento para indivíduos que se identificam como homossexuais, mas se recusa a emitir licenças de casamento para zoófilos, maquinistas e polígamos com base que só pode ser descrita como processualmente arbitrária", afirma o documento entregue às autoridades, que foi repercutido pelo Alabama.com.
Em outro trecho, o argumento feito é que indivíduos homoafetivos estão recebendo um tratamento privilegiado, em oposição a pessoas como Sevier: "O governador e as autoridades estaduais estão fornecendo benefícios e privilégios completos de casamento para homossexuais que se identificam legalmente, mas não para polígamos e maquinistas auto-identificados por razões processuais e morais", acrescenta a moção.
Em outra ocasião, o norte-americano também processou um padeiro que não quis assar um bolo de casamento em comemoração ao suposto matrimônio entre humano e notebook, de acordo com o The Mirror. Ele não teve sucesso, porém, com nenhuma dessas iniciativas judiciais.