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Na Noruega, cientistas descobrem cratera vulcânica formada em erupção da Era do Gelo
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Na Noruega, cientistas descobrem cratera vulcânica formada em erupção da Era do Gelo

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Aventuras Na História
16/05/2023 21h41
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©Divulgação / Universidade Ártica da Noruega
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No mar de Barents, na Noruega, a uma profundidade de 400 metros, exploradores no Ártico descobriram um vulcão subaquático que estava expelindo metano e lama de dentro de uma cratera maior. Provavelmente, ela foi formada depois de uma erupção que aconteceu há 18 mil anos, no final da última era glacial.

A cratera vulcânica foi avistada a cerca de 130 km ao sul da Ilha do Urso da Noruega. Essa descoberta, do vulcão no seu interior, aconteceu em 7 de maio durante a expedição que ocorria a bordo do navio de pesquisa Kronprins Haakon. A missão era auxiliada pela embarcação subaquática de controle remoto ROV Aurora.

A equipe de pesquisadores da Universidade Antártica da Noruega (UiT) — que trabalhou com a iniciativa de proteção aos oceanos REV Ocean — encontrou o Borealis Mud, que é somente o segundo vulcão do tipo descoberto em águas da Noruega, de acordo com a revista Galileu.

Os especialistas explicam que o vulcão libera líquidos, lama e gás de seu interior, o que fornece “novos deslumbres sobre a ciência da Terra”. A estrutura possui 7 metros de diâmetro e 2,5 metros de altura. A cratera onde está o vulcão recém-descoberto possui aproximadamente 300 metros de largura e 25 metros de profundidade

Impacto humano

O diretor do Ocean Census e REV Ocean Science, Alex Rogers, que participou da pesquisa, explica: “Durante esta expedição, descobrimos que essas crateras são refúgios únicos de impactos humanos, como a pesca de arrasto de animais marinhos frágeis, como corais e esponjas”.

Contudo, os pesquisadores também relatam que há chances de encontrar outros vulcões. “Explorar o fundo do mar e descobrir novos deslumbres de metano é como encontrar tesouros escondidos”. "No entanto, cada vez que descemos ao fundo do mar, temos a sensação de que apenas começamos a entender a grande e incrível diversidade de sistemas tão perspicazes", diz um dos líderes da expedição, o professor Stefan Buenz.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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