Nos Estados Unidos, fóssil raro de tigre-dente-de-sabre de 13 mil anos é encontrado
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No condado de Page, em Iowa, nos Estados Unidos um crânio de tigre-dente-de-sabre (Smidolon) foi encontrado por pesquisadores. Tal caixa craniana é a primeira evidência de que o predador pré-histórico já habitou o estado norte-americano.
A descoberta foi publicada na revista Quaternary Science Reviews na última quinta-feira, 30. No estudo, os cientistas utilizaram datação por radiocarbono, o que revelou que o animal morreu entre 13.605 e 13.460 anos atrás, no final da Idade do Gelo.
De acordo com Matthew Hill, professor associado de arqueologia na Universidade Estadual de Iowa e especialista em ossos de animais, que esteve envolvido no estudo, esse exemplar pode ter sido um dos últimos do animal que andou pelo planeta. Portanto, a chance de encontrar restos fossilizados de um tigre dessa espécie é muito pequena.
“Os achados desse animal são amplamente dispersos e geralmente representados por um dente ou osso isolado. Este crânio do rio East Nishnabotna está em condições quase perfeitas”, disse o pesquisador.
Localidade e sexo
De acordo com o professor, o tigre vivia no sudoeste de Iowa, que teria sido um parque com árvores intercaladas. Por lá, o tigre-dente-de-sabre vivia ao lado de outros animais extintos, como mamutes, lobos gigantes, bisões, preguiças-gigantes, entre outros.
Segundo a Galileu, os pesquisadores compararam as medidas de sua caixa craniana com crânios de dente-de-sabre masculinos e femininos adultos dos poços de alcatrão de Rancho La Brea, em Los Angeles, e definiram que o animal era macho, já que sua caixa craniana era maior do que as de outros machos encontrados nos poços.
No entanto, o animal morreu enquanto ainda era filhote, aproximadamente com 2 a 3 anos de idade, já que suas placas ósseas indicaram que estava em crescimento, mas a forma como faleceu ainda não foi decifrada completamente.