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Pesquisadores desvendam os mistérios das cédulas impressas por Benjamin Franklin
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Pesquisadores desvendam os mistérios das cédulas impressas por Benjamin Franklin

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Aventuras Na História
18/07/2023 19h40
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©Reprodução/Wikimedia Commons/Joseph-Siffred Duplessis - Divulgação/Universidade de Notre Dame
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Após sete anos de investigação, pesquisadores divulgaram na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, como eles desvendaram os mistérios por trás do papel-moeda impresso por Benjamin Franklin. Conforme repercutido pela Galileu, Benjamin inovou em um campo até então pouco explorado. 

Após analisarem 600 notas que datam do período colonial dos Estados Unidos, entre elas exemplares impressos por Franklin e algumas falsificadas, a equipe de Khachatur Manukyan, professor de Física e Astronomia na Universidade de Notre Dame, percebeu um esforço do pai fundador contra a falsificação.   

Segurança

Lançando mão de técnicas consideradas inovadoras para sua época, Franklin imprimiu aproximadamente 2,5 milhões de cédulas para serem usadas nas colônias. Para isso, ele utilizou fibras, papéis e tintas que tornavam o papel-moeda difícil de ser reproduzido

Em 1728, quando Benjamin Franklin inaugurou sua gráfica, o papel-moeda era algo pouco utilizado, pois a inexistência de um valor intrínseco, como é o caso da prata e do ouro, trazia o perigo da desvalorização.

Pesquisador verificando uma das cédulas - Crédito: Divulgação/Universidade de Notre Dame

 

Khachatur Manukyan explicou como descobriu as medidas tomadas por Benjamin para aumentar a segurança da cédula:

Para manter a confiabilidade das cédulas, Franklin precisava estar um passo à frente dos falsificadores. Mas, o livro onde sabemos que ele registrou essas decisões e métodos de impressão foi perdido para a história. Usando as técnicas da física, conseguimos restaurar, em parte, parte do que esse registro teria mostrado”, esclareceu Manukyan

Características únicas

Muitos atributos contribuíram para que as cédulas de Franklin fossem únicas, um deles foram os pigmentos utilizados. Nas notas de Benjamin foi possível encontrar o uso de cálcio e fósforo em quantidades quase que imperceptíveis, já as notas falsas a presença desses elementos era bastante óbvia. 

Exemplares do papel-moeda de Franklin - Crédito: Divulgação/Universidade de Notre Dame

 

Franklin também utilizou um corante composto por grafite extraído de rochas, o que distinguiu suas cédulas das produzidas por falsificadores. Ele também adicionava moscovita, um componente translúcido, às suas impressões, alterando a sua aparência. 

Segundo Manukyan, a produção dessas cédulas garantia a autonomia financeira e política da colônia: 

A maioria das moedas de prata e ouro trazidas para as colônias britânicas americanas foram rapidamente drenadas para pagar por produtos manufaturados importados do exterior, deixando as colônias sem suprimento monetário suficiente para expandir sua economia", disse o pesquisador.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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