Home
Tecnologia
Pesquisadores registram imagens de píton engolindo veado inteiro; confira
Tecnologia

Pesquisadores registram imagens de píton engolindo veado inteiro; confira

publisherLogo
Aventuras Na História
25/10/2024 11h46
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16381072/original/open-uri20241025-56-vl8a6n?1729857924
©Divulgação/Conservancy of Southwest Florida
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Pesquisadores registraram o momento em que uma píton birmanesa (Python bivittatus) de 4,5 metros e 52 kg engoliu um cariacu (Odocoileus virginianus) inteiro no Parque Nacional Everglades, na Flórida.

A cena impressionou especialistas, que destacaram a incrível capacidade de abertura das mandíbulas dessas serpentes invasoras. Segundo o biólogo Ian Bartoszek, a visão foi "a mais intensa" em seus 12 anos de trabalho rastreando pítons na região.

Conforme informações do portal Galileu, o veado, que pesava cerca de 35 kg, representava quase dois terços do peso da píton, tornando o registro notável. A captura das imagens ocorreu em 19 de dezembro de 2022 e, em agosto de 2023, a análise foi publicada na revista Reptiles & Amphibians.

Serpente engoliu veado / Crédito: Divulgação/Conservancy of Southwest Florida

De acordo com a fonte, os répteis em questão não são nativos da região e foram introduzidos no final do século 20, com seu primeiro registro oficial em 1979. Sem predadores naturais no Everglades, a píton birmanesa rapidamente se estabeleceu como um dos maiores predadores locais, afetando a biodiversidade da área.

Cena rara

As pítons são conhecidas por consumirem até veados e jacarés, mas cenas como a registrada são raras, dificultando a compreensão científica sobre seus hábitos de caça. Diferente dos humanos, as serpentes não mastigam suas presas; suas mandíbulas se expandem para engoli-las inteiras. No caso das pítons birmanesas, suas mandíbulas não são fundidas ao crânio, o que amplia significativamente a abertura.

Inicialmente, acreditava-se que a píton birmanesa poderia abrir a boca até 22 cm, mas a observação deste e de outros dois espécimes indicou uma abertura de até 26 cm. Na ocasião, a serpente flagrada utilizou 93% de sua capacidade de abertura (cerca de 24 cm) para engolir o cariacu, indicando que poderia consumir presas ainda maiores, apontaram os cientistas.

Leia também: Tailandesa revela como resistiu a ataque de píton gigante durante duas horas

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também