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Saiba o motivo por trás da inusitada missão espacial com fósseis de animais
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Saiba o motivo por trás da inusitada missão espacial com fósseis de animais

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Aventuras Na História
22/02/2025 11h10
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16469038/original/open-uri20250222-18-1pewkgm?1740222731
©Museu da Flórida/Jeff Gage
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A oitava viagem espacial comercial da Blue Origin, empresa de foguetes fundada por Jeff Bezos, chamou atenção devido à presença de passageiros bem diferentes: fósseis de animais. 

Rob Ferl, geneticista e professor da Universidade da Flórida, levou três fósseis para a jornada espacial: um Teilhardina, ancestral dos primatas modernos; um fóssil de caracol lunar com quase 3 milhões de anos; e um fóssil de Sifrhippus sandrae, o primeiro cavalo conhecido, com aproximadamente 56 milhões de anos.

Motivação

Desde 1980, Ferl pesquisa os efeitos da aceleração e da gravidade zero em plantas. Atualmente, ele é diretor do Instituto Espacial Astraeus, na Universidade da Flórida. No entanto, levar os fósseis ao espaço não teve uma finalidade científica específica

A intenção de Ferl foi prestar homenagem a amigos e colegas cientistas, levando consigo itens de valor pessoal e acadêmico.

Os fósseis foram emprestados a Rob Ferl pelo Museu de História Natural da Flórida. A escolha dos itens paleontológicos contou com o apoio de Jon Bloch, curador de paleontologia de vertebrados, e Roger Portell, diretor da coleção de paleontologia de invertebrados. 

Rob Ferl foi o principal responsável pela missão - Divulgação/Blue Origin e Museu da Flórida/Jeff Gage

"Os fósseis precisavam ser pequenos para que pudessem fazer a viagem", explicou Bloch à impresa local. Apesar de ter fobia de altura, Ferl enfrentou seu medo para realizar o sonho de ir ao espaço. 

Imagine ser um oceanógrafo que nunca andou de barco, alguém que estuda florestas e nunca tocou em uma árvore, um paleontólogo que nunca encontrou um fóssil. Sou biólogo espacial há 25 anos. Agora, finalmente fui ao espaço", disse Rob Ferl ao Museu da Flórida.

A viagem ocorreu em 29 de agosto de 2024, quando o foguete New Shepard ultrapassou a chamada "Linha de Kárman", localizada a 100 km do nível do mar, que marca o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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