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Peixe é encontrado a 8.336 metros de profundidade no Japão
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Peixe é encontrado a 8.336 metros de profundidade no Japão

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Aventuras Na História
03/04/2023 13h59
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15492113/original/open-uri20230403-18-1u7ct45?1680532120
©UWA Deep Sea Research Centre
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Na fossa de Izu-Ogasawara, na região sudeste do Japão, cientistas fizeram imagens de um peixe nadando a mais de 8 quilômetros de profundidade — tornando-se o registro mais profundo da vida embaixo d'água já feito. 

Conhecido como peixe-caracol, o animal, que pertencente ao gênero Pseudoliparis, foi filmado a 8.336 metros de profundidade por um navio autônomo de águas profundas que fazia uma expedição de dois meses — iniciada ainda no ano passado. 

Dias após o registro, repercute o The Guardian, outros dois peixes-caracol, da espécie Pseudoliparis belyaevi, foram identificados e capturados na trincheira do Japão, em uma profundidade de 8.022 metros. A equipe aponta que estes foram os primeiros peixes registrados a uma profundidade de mais de oito quilômetros. 

Estudo de década

Cientistas da Universidade da Austrália Ocidental (UWA) e da Universidade de Ciências Marinhas de Tóquio começaram a explorar as trincheiras do Japão como parte de um estudo de uma década sobre as populações de peixes mais profundas do mundo.

Atualmente, existem mais de 400 espécies conhecidas de peixes-caracol que vivem nos mais diversos habitats, desde águas rasas até a escuridão do oceano profundo. A 8.000 metros de profundidade, a pressão é 800 vezes maior do que na superfície do oceano, o que faz com que as espécies precisem se adaptar para ocupar esses espaços. 

"Uma das razões pelas quais os peixes-caracol são tão bem-sucedidos é que eles não têm bexigas natatórias. Tentar manter uma cavidade de gás é muito difícil em alta pressão", explica o professor Alan Jamieson, fundador do Centro de Pesquisa em Mar Profundo Minderoo-UWA.

As trincheiras japonesas são lugares incríveis para explorar; elas são tão ricas em vida, mesmo bem no fundo", finaliza.
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