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Brasileiros vendem biometria ocular em projeto polêmico sobre identidade digital
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Brasileiros vendem biometria ocular em projeto polêmico sobre identidade digital

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16/01/2025 21h04
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Na última semana, brasileiros têm chamado a atenção ao se aglomerarem em filas para participar de um projeto polêmico que envolve a venda de biometria ocular em troca de criptomoedas. A empresa Tools for Humanity (TfH) tem gerado discussões nas redes sociais, especialmente no TikTok, após um vídeo viralizar mostrando uma jovem indo "vender seu olho" em um dos estandes da companhia. De acordo com a TfH, quem fornece a biometria da íris durante o cadastro recebe 25 Worldcoins, avaliadas em R$ 12,68 cada, totalizando R$ 300.

O processo de coleta da biometria, feito por meio de um dispositivo esférico chamado "orb", tem preocupado autoridades de proteção de dados, levando a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) a iniciar uma investigação para garantir a segurança e privacidade dos brasileiros. A ANPD ressalta a sensibilidade dos dados biométricos e alerta sobre os riscos envolvidos nesse tipo de tratamento de informações.

Apesar das críticas e das investigações em países europeus, como Espanha e Portugal, onde a empresa teve suas atividades suspensas por questões de privacidade, a TfH afirma que o projeto está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil e com a GDPR da União Europeia. A empresa assegura que os dados biométricos coletados não são armazenados e são usados apenas para gerar um código criptografado, o World ID.

A rede World, inicialmente denominada Worldcoin, alega que visa autenticar identidades digitais de forma anônima e segura. A empresa busca criar uma tecnologia que identifique a humanidade de uma pessoa sem expor informações sensíveis, como identidade, cor, etnia ou religião. O projeto tem sido bem-sucedido no Brasil, com um aumento significativo no número de pontos de coleta e de pessoas verificadas desde sua reabertura em novembro.

Para acessar o valor equivalente a R$ 300 em moeda corrente, os participantes precisam transferir as criptomoedas para uma corretora de criptomoedas e realizar a conversão. A TfH alega que conta com investidores renomados como Blockchain Capital, Andreessen Horowitz e Distributed Global, garantindo o financiamento do projeto por meio de rodadas de investimento no mercado de capital de risco, tendo como principal investidor Sam Altman, CEO da OpenAI.

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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