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Centro de pesquisas alemão cria Biochip que imita a retina com perfeição
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Centro de pesquisas alemão cria Biochip que imita a retina com perfeição

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08/11/2023 18h56
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A equipe liderada pela professora Francesca Santoro, do Centro de Pesquisas Julich, na Alemanha, apresentou recentemente um biochip que imita a retina humana com uma perfeição nunca antes vista. Este avanço tecnológico é um passo importante rumo à junção entre o biológico e as máquinas.

O chip, feito de polímeros condutores e moléculas sensíveis à luz, imita as células fotossensíveis da retina, permitindo a fusão mais eficiente dos implantes de retina com o corpo humano. O semicondutor orgânico utilizado para construí-lo é composto inteiramente por componentes atóxicos e flexíveis, funcionando com íons, em vez de elétrons.

Segundo a professora Santoro, o chip reconhece a quantidade de luz que incide sobre ele, assim como nossos olhos. Essa quantidade de luz recebe pelos fotorreceptores cria a imagem que é transmitida ao cérebro. A flexibilidade e a composição orgânica do chip permitem sua integração mais natural nos sistemas biológicos.

Além disso, os pesquisadores já vislumbram outra possível aplicação para o biochip: seu uso como uma sinapse artificial. A irradiação da luz altera a condutividade do polímero, assim como as sinapses reais, que se modificam ao transmitir sinais elétricos, o que contribui para a capacidade de aprendizado e memória do cérebro humano.

Atualmente, o biochip encontra-se na fase de prova de conceito, sendo necessários mais trabalhos e experimentos para pensar em conexões humano-máquina do tipo ciborgue. Os próximos passos incluem a integração dos componentes às células biológicas e a conexão de vários componentes individuais.

Embora essa tecnologia possa ser futuramente aplicada na informática, principalmente como hardware para redes neurais artificiais, os especialistas destacam que ainda há muito a ser desenvolvido nesse campo. Os semicondutores orgânicos apresentam propriedades que poderiam impulsionar uma nova geração de computação neuromórfica, porém ainda são necessárias mais pesquisas.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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