Derretimento das calotas polares pode afetar a rotação da Terra
![publisherLogo](https://timnews.com.br/system/media_partners/image_1x1s/4447/thumb/Logo_quadrado.png)
ICARO Media Group TITAN
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)
Um estudo publicado recentemente na revista 'Nature' revelou que o derretimento das calotas de gelo polares, causado pelo aquecimento global, pode estar impactando a rotação da Terra. Essa alteração é resultado do atrito das marés no fundo do oceano. De acordo com a pesquisa, o deslocamento do grande volume de água derretida dos polos em direção ao Equador está desacelerando a velocidade de rotação.
Essa desaceleração, somada às alterações no núcleo terrestre, resultará na perda de um segundo do tempo de todos nos próximos anos. A solução proposta pelos pesquisadores é a implementação de um segundo ano bissexto negativo, algo inédito até o momento.
Segundo os cientistas, a magnitude do derretimento do gelo polar e seu impacto na rotação da Terra é algo surpreendente, e os humanos tem seu papel nessa mudança. Embora nosso senso de tempo seja determinado pela rotação terrestre, esse movimento está longe de ser constante e pode sofrer alterações de acordo com as condições da superfície e do núcleo do planeta.
Ao longo dos anos, vários segundos foram adicionados, seguindo uma tendência de desaceleração do movimento terrestre. No entanto, pela primeira vez, a aceleração das mudanças no núcleo exige a adição de um segundo bissexto. A adição de um segundo bissexto nunca foi testada, o que suscita incertezas quanto aos problemas que isso poderia criar.
A comunidade científica ainda tem muitos questionamentos sobre o que ocorre no núcleo líquido do planeta, especialmente em relação aos motivos para a mudança de sua velocidade. Segundo a pesquisa, o núcleo move-se de forma independente da superfície, mas quando desacelera, a superfície tende a reagir opostamente para manter seu impulso.
Com a influência do derretimento das calotas polares, a desaceleração da rotação terrestre é um fenômeno "imprevisível". No entanto, o que ocorre no núcleo está acelerando seu ritmo, tornando necessária a subtração de um segundo do tempo pela primeira vez. A determinação precisa do momento em que isso ocorrerá ainda é incerta e dependerá do impacto das alterações causadas pelos seres humanos na natureza até lá.
![icon_WhatsApp](/images/share/icon_WhatsApp.png)
![icon_facebook](/images/share/icon_facebook.png)
![icon_email](/images/share/icon_email.png)