IA estima data de falecimento com 78% de precisão
ICARO Media Group TITAN
Cientistas dinamarqueses desenvolveram um algoritmo de inteligência artificial (IA) chamado life2vec, que é capaz de estimar a data de morte de um indivíduo. Essa ferramenta online, disponibilizada gratuitamente, tem gerado intensos debates sobre suas implicações éticas e psicológicas.
De acordo com um estudo publicado na revista Nature Computational Science, o modelo de algoritmo life2vec conseguiu acertar em 78% dos casos a data de óbito de indivíduos em um conjunto de dados utilizado para testes. A calculadora de vida, como é chamada, coleta informações sobre o estilo de vida e a saúde do indivíduo para fornecer uma estimativa da data de sua morte.
Para utilizar a calculadora de vida, o usuário deve fornecer dados como idade, peso, altura, hábitos alimentares e nível de atividade física. Esses dados são processados por algoritmos de IA e comparados com extensos dados estatísticos e pesquisas médicas disponíveis. A calculadora então gera um intervalo de tempo ou uma média da expectativa de vida do indivíduo. Algumas versões da ferramenta também fornecem dicas personalizadas para promover um estilo de vida mais saudável e aumentar a longevidade.
É importante destacar que os resultados fornecidos pela calculadora de vida não devem ser interpretados como previsões definitivas, mas sim como estimativas. A empresa responsável pelo desenvolvimento do algoritmo, life2vec, alerta sobre a interpretação dos resultados como profecias absolutas. Apesar da incerteza sobre a precisão das estimativas, a calculadora pode servir como um guia para a tomada de decisões relacionadas ao estilo de vida e à saúde dos indivíduos. As estimativas podem motivar as pessoas a adotarem hábitos mais saudáveis e buscarem uma vida com melhor qualidade e maior longevidade.
No entanto, a utilização da calculadora de vida também levanta questões éticas e psicológicas. A previsão da data de morte pode gerar ansiedade e medo, especialmente em indivíduos com doenças pré-existentes. É fundamental que as pessoas usem essa ferramenta com cautela e busquem acompanhamento profissional para lidar com as emoções que podem ser despertadas por essas informações.