Número de lares brasileiros com sinal de TV diminui
ICARO Media Group TITAN
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o número de lares brasileiros com sinal de TV apresentou uma queda nos últimos anos. Os dados foram coletados através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua) e revelam uma diminuição tanto no uso de antenas com sinal aberto quanto na contratação de pacotes de canais por assinatura.
Entre os anos de 2022 e 2023, o número de residências com televisão sem sinal de TV aumentou de 3,9% para 5,2%. Esses dados consideram todas as formas de transmissão de sinal, incluindo antenas convencionais, antenas parabólicas e canais por assinatura. A porcentagem de lares sem sinal de TV é ainda mais expressiva nas áreas rurais, onde chega a 5,9%, e nas áreas urbanas, com 5,1%. A região Centro-Oeste apresenta a maior proporção, com 6,4%.
Uma das razões apontadas para essa queda é a popularização dos serviços de streaming. Segundo a pesquisa, 9,5% das pessoas afirmaram que o acesso a vídeos pela internet é o motivo para não terem TV por assinatura.
Além disso, o estudo do IBGE mostrou que a presença de antenas parabólicas nos lares brasileiros também está em declínio. A pesquisa analisou tanto as parabólicas antigas, analógicas, quanto as mini parabólicas digitais. O sinal analógico ainda predomina, estando presente em 9,1 milhões de domicílios, em comparação com os 7,5 milhões que possuem mini parabólicas digitais. No entanto, a diferença entre esses dois tipos de antenas vem diminuindo ao longo dos anos, o que indica uma migração do serviço analógico para o digital.
Essa mudança é considerada positiva para o país, já que as parabólicas grandes podem interferir no sinal do 5G. O objetivo é encerrar a transmissão por parabólicas antigas e promover o uso das mini parabólicas digitais, que são mais modernas e eficientes.
A pesquisa também revelou que os domicílios com pacotes de TV por assinatura tiveram uma queda de 2,5 pontos percentuais. Além disso, houve uma mudança no perfil dos assinantes de canais pagos, que antes eram predominantes nas áreas urbanas e agora estão mais presentes nos lares rurais. Atualmente, 26,2% dos domicílios urbanos e 17,4% dos domicílios rurais possuem TV a cabo.
Os principais motivos apontados para a diminuição na contratação desses serviços são a falta de interesse, citada por 54% dos entrevistados, e o alto custo, mencionado por 34,9%. Além disso, 9,5% dos pesquisados indicaram que acessam vídeos pela internet, o que acaba substituindo a necessidade de terem TV por assinatura.
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