ADOR entra com novo processo contra integrantes do NewJeans

No início de dezembro de 2024, poucos dias após as integrantes do NewJeans anunciarem que estavam rescindindo seus contratos exclusivos e deixando oficialmente a ADOR, empresa responsável por gerenciar suas carreiras, a agência entrou com uma ação judicial no tribunal sul-coreano, para confirmar a validação do contrato feito com Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein.

Agora, nesta segunda-feira, 13, a ADOR emitiu um novo comunicado (via Koreaboo) anunciando que entrou com uma nova liminar no Tribunal Distrital Central de Seul contra o quinteto para “preservar o status da agência e proibir a assinatura de contratos de publicidade”.

Segundo a nota, a ação visa “impedir que as membros assinem contratos de publicidade de forma independente e conduzam atividades de publicidade sem a aprovação da ADOR”, com o intuito de “evitar confusão” com os anunciantes. Veja a declaração:

“Na semana passada, a ADOR entrou com uma petição no Tribunal Distrital de Seul pedindo uma liminar para preservar o status da agência e proibir a assinatura de contratos de publicidade contra as membros da NewJeans.

Essa liminar reconhece que a ADOR é a empresa sob contrato exclusivo até que o veredito do primeiro julgamento seja anunciado pelo processo movido em 3 de dezembro do ano passado. Isso também é para impedir que as membros assinem contratos de publicidade de forma independente e conduzam atividades de publicidade sem a aprovação da ADOR.

Entramos com um pedido de liminar para evitar confusão para terceiros, como anunciantes, já que as membros declararam unilateralmente a rescisão de seus contratos exclusivos e continuaram tentando entrar em contato com os anunciantes.

As reivindicações unilaterais das membros para rescindir o contrato exclusivo serão confirmadas como injustas por meio do processo anterior movido sobre a validade do contrato. No entanto, como o processo pode levar algum tempo, nós inevitavelmente entramos com uma liminar adicional para evitar confusão.

Essa liminar também reflete a intenção da ADOR de continuar trabalhando com o NewJeans. Se a confusão e os danos continuarem na indústria devido às ações do membro, o valor da marca da empresa diminuirá, perdendo sua competitividade na indústria. Mesmo que a decisão confirme posteriormente que o contrato é válido, pode não ser possível restaurar o dano que já foi feito”.

A ADOR também diz no requerimento que “deve haver uma oportunidade para corrigir o julgamento errado antes que a responsabilidade legal se expanda para o grupo. Se um precedente for estabelecido de que grupos podem rescindir contratos unilateralmente e se envolver em atividades independentes sem procedimentos legais, o incentivo para investir na indústria do entretenimento diminuirá, abalando a indústria do K-Pop”.

A empresa continua afirmando que “tem apoiado e continuará apoiando as atividades do NewJeans de acordo com a validade do contrato exclusivo”, além de revelar que tem recebido “ofertas para projetos e anúncios” e que, apesar da situação, teriam terminado de planejar as atividades do grupo para este ano “incluindo álbuns e fanmeetings”, expressando também o desejo de se comunicar com as membros do NewJeans. O caso segue em andamento.

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