10 ótimos jogos que possuem câmera fixa

O mundo dos jogos digitais é repleto de tendências, que podem ser narrativas ou estilísticas. Nesse sentido, os desenvolvedores sempre caminham lado a lado da evolução tecnológica na busca por oferecer os melhores mecanismos de jogabilidade ao público em consonância a personagens carismáticos e uma história que realmente vai fazer toda a diferença no produto final. 

Dessa forma, é preciso destacar que durante muito tempo, também devido a certas limitações técnicas, muitos jogos foram lançados utilizando câmera fixa, isto é, quando um cenário pré-renderizado era percorrido pelo personagem tridimensional sem grandes mudanças. Era como se as câmeras que capturassem aquele momento estivessem literalmente paradas em um único ângulo.  

Apesar de muita coisa ter mudado com o passar dos anos, pode-se argumentar que a câmera fixa ainda é uma tendência em certas produções. Embora tenha aquele gostinho de nostalgia, há críticos que abominam essa técnica “ultrapassada”. Porém, que tal aproveitar nossas dicas para se divertir com jogos que utilizam a câmera fixa em seus cenários? Confira logo abaixo!

Cerca de 13 anos separam o lançamento de Syberia 3 de seu antecessor. (Microids/Reprodução)

Há um intervalo considerável de tempo entre o lançamento do primeiro jogo da franquia Syberia para com o terceiro, que apostou suas fichas em um estilo retrô muito similar ao seu de origem. 

Apesar de não ter sido tão bem recebido pelo público e contar com alguns probleminhas de execução gráfica, é inegável que há muita diversão garantida na produção, tendo em vista que sua narrativa também é bastante interessante e promete grandes aventuras.

Trata-se de um jogo nostálgico e com uma narrativa instigante para fisgar os participantes. (Dead Drop Studios/Reprodução)

Lançado em 2018, esse jogo fez uma verdadeira homenagem aos clássicos survival horrors do final dos anos 1990 e começo dos anos 2000. 

Desse modo, a câmera fixa faz parte de sua apresentação, embora haja complementos significativos em termos gráficos, mostrando que é possível fazer referências consistentes utilizando a tecnologia atual ao seu favor. 

(Capcom/Reprodução)

A coleção com os três primeiros jogos da franquia Devil May Cry foi lançada em 2012 para Xbox 360, PlayStation 3 e PC Microsoft Windows. Apesar de ter apostado em melhorias gráficas, sobretudo em apresentações em alta definição (HD) e algumas outras adições em termos de conquistas, a mecânica e a jogabilidade dos títulos se manteve.

Por esse motivo, a câmera fixa característica dos primeiros jogos da franquia, lançados originalmentre entre 2001 e 2005, não poderia ficar de fora, porém contando com um visual ainda mais atraente e chamativo.

Para quem gosta da estética noventista dos jogos, não pode deixar de aproveitar Alisa (2020). (Casper Croes/Reprodução)

Aqui temos mais um jogo recente que utilizou das técnicas do passado para vender nostalgia e diversão ao público. Consiste em uma produção focada na ação, embora traga elementos aterrorizantes para o centro das atenções. Seus gráficos são construídos em 3D, no melhor estilo noventista que boa parte das pessoas já conhece.

Dessa maneira, a câmera fixa se faz presente em praticamente todo o percurso narrativo, que pode surpreender até mesmo aqueles que não se encantam tão facilmente com essa tendência gráfica.

Jogo da Sony elabora sua jogabilidade a partir de uma perspectiva em terceira pessoa. (Sony Interactive Entertainment/Reprodução)

Com uma premissa bastante interessante, Until Dawn foi lançado oficialmente em 2015. A proposta era trazer ainda mais interação com os jogadores a partir de uma narrativa focada na lei do caos e o efeito borboleta.

Com isso, a cada nova escolha desempenhada dentro da trajetória dos personagens jogáveis, consequências terríveis poderiam ser adicionadas, criando tensão e dinamismo em todos os sentidos.

Mitologia grega, câmera fixa e muita ação são algumas das principais características do jogo inaugural da franquia God of War. (Sony/Reprodução)

God of War (2005), da Sony, apresentou Kratos como protagonista, uma figura que até hoje é bastante reconhecida fora da bolha dos jogadores. A perspectiva da câmera fixa marcou o lançamento do primeiro título em 2005, trazendo ainda uma grande aventura em terceira pessoa.

Durante o percurso do personagem principal, criaturas místicas são introduzidas, como minotauros e harpias, além de grandes batalhas serem desenvolvidas de um jeito cativante com tudo o que a mitologia grega pode oferecer.

Em meio a uma investigação aterrorizante, a protagonista enfrenta diversos desafios de deixar os cabelos em pé. (PQube/Reprodução)

É perceptível como boa parte dos jogos contidos nesta lista trazem o gênero survival horror como um de seus pilares. Não é diferente com o próximo título da lista, pois Tormented Souls se baseia em clássicos para criar algo novo, criativo, ousado e com a famigerada câmera fixa em sua perspectiva.

Na trama, Caroline Walker, uma das protagonistas, é a responsável pela investigação de um caso bizarro: o desaparecimento de irmãs gêmeas. O local inóspito para onde ela vai é capaz de deixar qualquer um com os cabelos em pé.

A aclamada trilha sonora de Parasite Eve (1998) foi composta por Yoko Shimomura. (Square Company/Reprodução)

No final dos anos 1990, um jogo simples, porém divertido, chegou ao PlayStation para conquistar o público. Parasite Eve (1998), que conta a história uma jovem policial em busca de verdades sobre seu passado, empolgou por conta de todos os seus detalhes criativos.

Além da câmera fixa como característica principal, havia ainda elementos curiosos de variados estilos e gêneros, como RPG e até survival horror, mesclando ideias consistentes em meio a uma narrativa empolgante junto de uma trilha sonora bastante elogiada.

Para viver uma grande aventura nostálgica, basta voltar a 1995 com o jogo lançado em 2016. (Komodo/Reprodução)

Lançado em 2016, como o próprio título sugere, os jogadores são transportados para o ano de 1995, quando os jogos digitais possuíam diversas limitações técnicas e precisavam utilizar a criatividade ainda mais ao seu favor, pois não teriam mais a quem recorrer.

Nesse sentido, os gráficos de Back in 1995 (2016) são totalmente feitos em cima do 3D, trazendo cenários com falhas propositais na pré-renderização, junto ainda da câmera fixa. A nostalgia está presente tanto no estilo, quanto na narrativa.

A franquia Resident Evil não podeira ficar de fora dessa lista, não é mesmo?(Capcom/Reprodução)

Para fechar essa lista com os melhores jogos com câmera fixa, é preciso mencionar o remake de Resident Evil (1996), lançado em 2002. Em linhas gerais, essa produção só foi possível por conta do desejo de Shinji Mikami, diretor de ambos os títulos, de melhorar os aspectos fundamentais do primeiro jogo da franquia.

Segundo ele, os gráficos estavam datados e, com o avanço da tecnologia, já seria possível fazer melhorias nesse sentido. A partir disso, o remake ficou disponível com a mesma jogabilidade, narrativa e outros aspectos gerais, contando com novidades interessantes na mecânica interna e também na qualidade dos gráficos. 

Vale destacar que, atualmente, o título está disponível na maioria das plataformas digitais conhecidas, podendo ser aproveitado por todos os fãs mais saudosistas em grande estilo.

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