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Acordo de R$ 102 bilhões entre Google e Apple pode estar em risco nos EUA
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Acordo de R$ 102 bilhões entre Google e Apple pode estar em risco nos EUA

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Tecmundo
13/10/2023 18h15
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O acordo bilionário para manter o Google como buscador padrão em celulares Apple pode estar em risco. O processo antitruste que segue no Departamento de Justiça dos Estados Unidos pode forçar a Gigante das Buscas a encerrar o contrato.

Analistas ouvidos pelo site The Register apontam que o Google paga entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões (cerca de R$ 102 bilhões) para ser o buscador padrão do iPhone. O valor seria representaria de 14% a 16% dos lucros anuais da Apple.

Acordo que mantém o Google como buscador padrão de iPhones custa entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões, apontam analistas.Acordo que mantém o Google como buscador padrão de iPhones custa entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões, apontam analistas.

"Acreditamos que existe a possibilidade de os tribunais federais decidirem contra o Google e forçá-lo a rescindir seu acordo de busca com a Apple", disse a empresa Bernstein em comunicado. "Estimamos que o ISA vale entre US$ 18 bilhões e US$ 20 bilhões em pagamentos anuais do Google para a Apple, representando 14 a 16 por cento dos lucros anuais da Apple", complementou.

Se perder a disputa judicial com a Apple, é provável que outros acordos também entrem em cheque, como os fechados com a Samsung e a Mozilla.

"É importante ressaltar que é o Google que está em julgamento, não a Apple, e a Apple poderia (em teoria) fazer parceria com outro mecanismo de busca para ser o padrão (e/ou manter o acordo com o Google fora dos EUA)", aponta o relatório.

Segundo Bernstein, outra possibilidade é que a Apple lance uma tela de escolha para o Safari, similar ao que existe no Android em celulares vendidos na Europa . Assim, usuários podem escolher qual navegador optar assim que iniciarem o navegador pela primeira vez — incluindo o Google.

Ao incluir uma tela de escolha, isso também abriria caminho para que a Apple desenvolvesse o próprio mecanismo de busca . Assim, a companhia poderia explorar esse mercado, mas sem chamar a atenção de órgãos reguladores atentos a monopólio.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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