Adeus ano velho, feliz ano novo! O que levar de reflexão de 2022?
Tecmundo
Quando dezembro bate à porta traz consigo reflexões e questionamentos em relação ao ano que se finda: quais situações te desafiaram? Quais alegrias pôde vivenciar? O que você começou? O que terminou? Quantas foram as transformações internas e externas? Em 2022 quais foram suas inspirações? E suas aspirações, foram alcançadas?
É muito comum traçarmos metas para o ano que chega, revisitarmos desejos e ter esperança de que “naquele ano” conseguiremos enfim concretizar. Contudo, no dia a dia, são muitas as demandas que nos pedem e por isso se faz necessário criar metas que nos favoreçam e junto delas um planejamento que abrace o que é possível fazer.
Essa experiência é intensa, inesgotável e constante, mas a escolha de traçar o caminho para dentro impacta diretamente na forma como definimos e executamos nossas metas. Permitindo uma linha de realidade que nos alerta para como funcionamos.
Por isso, tenha metas claras! Ao defini-las, avalie as variáveis, suponhamos que seu objetivo seja cuidar mais do seu corpo. Detalhe para si como isso será possível dentro da sua realidade e fuja dos extremos. Ao invés de esperar que um milagre seja operado, estabeleça os passos. Você cuidará do seu corpo fazendo exercício físico? Qual esporte você irá fazer? Será academia? Quantos dias você consegue se exercitar sem sobrecarregar outra área da sua vida? Será terapia? Massagem talvez? Ou até impor limites saudáveis para você?
Tenha em mente que a constância é que nos coloca em movimento. É a beleza do trajeto. É muito melhor se exercitar 6 meses com disciplina do que 2 semanas beirando à exaustão. Ou seja, se a meta for muito alta, você se cansará e provavelmente não conseguirá mantê-la.
Ultrapassando o campo do eu, quais são as metas pretendidas que nos impulsionam a não apenas sonhar, mas a arregaçar as mangas e fazer acontecer um mundo melhor: com respeito à diversidade e ao meio ambiente, com oportunidades que considerem a necessidade e o contexto de cada um, sem favorecimento de um determinado grupo entre outras coisas.
Não somos ilhas e a todo momento temos nossas ações e escolhas esbarradas no outro, com isso, se atualizar e revisar nossa visão sobre temas como racismo, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência e toda e qualquer diversidade é parte de uma construção em várias perspectivas.
Diversas perspectivas trabalhando juntas me fazem pensar sobre o trabalho voluntário, o quanto é revigorante e está, inclusive, alinhado à essa mensagem de ser parte da mudança para um mundo melhor. Ao fazer o bem, somos também modificados.
Trabalhar de forma voluntária é não só compartilhar algo que você sabe fazer, mas também é doar o seu tempo , se abrir para troca — ampliando sua leitura do mundo e do outro, e sobretudo, ter engajamento em algo que te movimenta e em que você acredita. O envolvimento com voluntariado não só cria uma atmosfera de boa vontade, como também é bom para os negócios. Por isso é esperado que essa iniciativa além de individual também cresça dentro das organizações.
Pra finalizar o texto e o ano, desejo que sejamos justos e gentis em nossas ponderações sobre nosso desempenho no ano que passou. Ficamos muitas vezes focados se conseguimos atingir o esperado, mas no processo muitas melhorias podem acontecer.
Você pode até não ter conseguido passar no concurso que gostaria, mas talvez tenha desenvolvido disciplina em seus estudos, se sentindo mais pronto para tentar novamente ou mais instigado a se dedicar mais. Ou quem sabe, percebeu que não era exatamente o que queria. Afinal e por sorte, podemos mudar de ideia.
Que o novo ano seja motivador para nossas metas, mas que lembremos que o caminho se faz todos os dias e sempre é tempo de recomeçar. De tentar outra vez.