Adore: conheça o jogo brasileiro que mistura Pokémon e League of Legends
Tecmundo
A indústria brasileira de desenvolvimento de jogos tem vivido seu auge com títulos cada vez mais diferentes e ousados. Em uma destas últimas empreitadas do mercado nacional surgiu Adore, um game de ação, aventura e RPG.
Lançado em pela paulistana QuByte, de games como Mars 2120 , Breakers Collection e 99Vidas, em parceria com Cadabra Games, estúdio de Mato Grosso do Sul, Adore está disponível para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC e Nintendo Switch.
Ele é um título do Monster Taming, cujo representante mais famoso é a série Pokémon. No gênero, é possível domesticar criaturas e colocá-las para lutar em uma arena.
Na porradaria, a produção brasileira também apresenta combate em tempo real, como League of Legends e Diablo.
Só que não é só de comparações que Adore vive, já que o jogo tem bastante personalidade. Confira, abaixo, um pouco mais sobre o novo título brasileiro.
A história de Adore começa contando que Draknar, o Deus das criaturas, está morto e que uma maldição está se espalhando pelo mundo de Gaterdrik. Neste cenário onde os monstros estão sendo possuídos pela maldição, a esperança está nas mãos de Lukha, um jovem adorador.
O protagonista é auxiliado por coadjuvantes como Belina, uma personagem que cozinha ingredientes para formar itens que melhoram pontos de vida, por exemplo, e Maena, uma treinadora de monstros.
Em Adore, o enredo conta ainda com um ar de mistério que se mantém ao longo da jogatina, que envolve a morte de Draknar.
Com a temática espiritual e de deuses, as lutas de Adore são um pouco diferentes. Ao invés de soltar os monstros de uma capsula esférica, as criaturas no game brasileiro são evocadas por Lukha e seu cajado.
É possível carregar quatro criaturas de uma vez (que são evocadas pelos botões de ação) e elas são chamadas para atacar de maneira direcional ou por proximidade.
O chamado às criaturas não pode ser feito à vontade, já que tudo depende da barra de vigor. Alguns monstros mais fortes consomem mais vigor, enquanto outros menos.
As lutas são realmente a parte mais interessante do game, já que é possível atacar de maneira mais contida ou simplesmente jogar tudo o que você tem para cima dos inimigos selvagens. Além dos bichos mais comuns das dungeons, há chefões onde a dificuldade do combate aumenta, mas nada que afaste o jogador.
E é preciso tomar cuidado porque Lukha também pode receber dano. Quando a barra de vida dos seus animais domesticados acabar, eles ficarão fora de combate e será preciso deixá-los descansar em uma espécie de santuário.
Para incrementar as possibilidades temos as “sinergias”, que ativarão habilidades extras em cada bichano. Eles também têm habilidades especiais que podem ser usadas quando a energia estiver completa.
Adore tem mais de 40 criaturas, entre normais e lendárias. Como qualquer game com uma lista de criaturas, há algumas mais marcantes e outras bastante genéricas.
E como um bom Monster Taming, os animais podem ter seus nomes trocados, tudo para dar ainda mais aquela sensação de que eles são parte do seu clã. Assim como em Pokémon, é possível capturar vários monstros e deixá-los guardados para realizar trocar na sua party de tempos em tempos.
Os monstrinhos também são separados por tipos como Mystic, Beast, Dragon, Arcane e Nature. Só que diferentemente de outros títulos, não há níveis e nem evoluções dos bichos.
De acordo com a QuByte, Adore é o primeiro Monster Taming brasileiro. O game tinha bastante expectativa porque, dentre outros motivos, chegou a vencer o prêmio de melhor jogo brasileiro na BIG 2019.
O título garante boas horas de diversão nas lutas, principalmente aproveitando as mecânicas de combinação de ataques entre os monstros.
Apesar da falta de evoluções e o fato de os combates não serem desafiadores, o título nacional chega para arejar o gênero tão popular de coleção de monstros que viu seu auge recente em jogos como Monster Hunter Rise (colocando de lado a série Pokémon).