Aliar Edge Computing à economia digital para um futuro mais interconectado

Tecmundo






Por Júlio Martins.
A crescente digitalização de nossas vidas e atividades e a convergência de novas tecnologias estão moldando os negócios e as experiências digitais. Neste contexto, a chamada Economia Digital vem crescendo e ganhando força , impulsionada pela coleta e análise de dados em todos os setores, estimulando a inovação e eficiência.
No entanto, a necessidade de processamento destes dados em tempo real é um desafio. O Edge Computing ou computação de borda surge como alternativa ao permitir o processamento de dados na "borda" da rede, garantindo tomadas de decisão mais rápidas e serviços mais responsivos. Essa integração desenha um novo futuro tecnológico e econômico, criando oportunidades para inovação e significativas vantagens competitivas.
A Economia Digital, também conhecida como economia baseada em dados, é um fenômeno que mudou radicalmente o modo como vivemos, trabalhamos e fazemos negócios na era contemporânea. Essa economia se baseia na coleta, processamento e aplicação estratégica de dados digitais para impulsionar o crescimento econômico com inovação e eficiência.
A integração do Edge Computing na Economia Digital traz consigo uma série de benefícios, tais como:
Essencial para aplicativos que exigem resposta em tempo real, como jogos online, cirurgias remotas, veículos autônomos e automação industrial.
Já que reduz a necessidade de transferência de informações sensíveis pela rede, minimizando o risco de exposição a ameaças cibernéticas .
Os servidores de borda podem lidar com cargas de trabalho específicas de maneira otimizada, evitando a sobrecarga desnecessária dos Data Centers centrais, economizando energia e reduzindo custos operacionais;
Com a descentralização do processamento de dados se ocorrerem falhas em um ponto da rede estes podem ser encaminhados para uma instância próxima de Edge Computing, garantindo a continuidade das operações;
O Edge Computing permite a entrega de experiências mais personalizadas e relevantes. Com a capacidade de processar dados localmente, as empresas podem adaptar serviços e produtos com base em informações em tempo real, atendendo melhor às expectativas dos clientes;
Ao reduzir a quantidade de dados transmitidos pela rede, o Edge Computing ajuda a aliviar a pressão sobre a infraestrutura, o que é especialmente importante em ambientes com largura de banda limitada ou com muitos dispositivos IoT ;
O Edge Computing é componente-chave na integração de tecnologias emergentes, como realidade aumentada, realidade virtual e IoT, que exigem baixa latência e alta capacidade de processamento.
A combinação do Edge Computing com a Economia Digital está redefinindo os limites do que é possível na era da tecnologia. Os benefícios, incluindo a redução da latência, aprimoramento da segurança de dados e eficiência operacional, são notáveis. O futuro dessa fusão é promissor e pode abrir caminhos para inovações em setores como cidades inteligentes, saúde e manufatura. Aqueles que se adaptarem a essas tendências estarão na vanguarda da próxima revolução tecnológica, moldando um futuro mais interconectado, eficiente e inovador.
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Júlio Martins é diretor de Inovação da Roost, empresa de tecnologia especializada em soluções de Edge Computing.


