Amazon pode demitir cerca de 10 mil funcionários nesta semana
Tecmundo
A Amazon pode ser mais uma gigante da tecnologia a realizar um grande corte de funcionários. Um recente artigo do The New York Times indica que a empresa poderá demitir até 10 mil colaboradores nesta semana.
Segundo as informações, os cortes devem atingir as divisões de dispositivos com tecnologia Alexa, recursos humanos e vendas. Embora seja um número bem alto, a demissão de 10 mil trabalhadores impacta em apenas 1% da força geral de trabalho da companhia.
Divisão responsável por produtos, como Echo Dot, teve perdas de US$ 5 bilhões nos últimos anos.
Rumores indicam que a Amazon pode estar repensando as prioridades em relação aos gadgets com a assistente Alexa. Supostamente, o CEO Andy Jassy planeja reduzir os investimentos no desenvolvimento desses produtos.
Embora um porta-voz da gigante do e-commerce tenha negado a informação, um relatório do The Wall Street Journal sugere que haverá mudanças na divisão de dispositivos. Um dos motivos seria os US$ 5 bilhões em perdas operacionais nos últimos anos.
Conforme o The Verge, a Amazon teve um grande impulso na fase inicial da pandemia de Covid-19 e fez investimentos baseados nos lucros recordes. Entretanto, a empresa deve congelar as contratações diante da desaceleração da economia nos EUA.
Em um comunicado no início de novembro de 2022, a companhia afirmou que “faria uma pausa em novas contratações incrementais em força de trabalho corporativa”. Contudo, a empresa dobrou o teto salarial dos membros corporativos no começo deste ano.
Apesar do número elevado, demissões da Amazon não devem afetar o fluxo de trabalho.
Diferente dos cortes realizados por outras empresas de tecnologia nos últimos meses, as demissões da Amazon devem ser mais “calculadas”. Especialistas acreditam que elas não causarão impacto no fluxo de trabalho da empresa.
Contudo, o desligamento de 10 mil funcionários já é um dos maiores cortes da história da Amazon. Bem como, colocará milhares de trabalhadores em uma situação vulnerável em meio a crise econômica que se estende além dos EUA.