#AstroMiniBR: a vida das galáxias!
Tecmundo
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Galáxias, vastas ilhas cósmicas com centenas de bilhões de estrelas, evoluem através de processos dinâmicos moldados por fusões, interações gravitacionais e formação estelar. Essa evolução é um espetáculo cósmico de mudanças dramáticas e complexas ao longo de milhões de anos.
As galáxias mais jovens frequentemente exibem braços espirais distintos , sinalizando atividade intensa de formação estelar, enquanto galáxias mais antigas, após bilhões de anos de evolução, podem adotar formas mais elípticas e ter uma taxa de formação estelar mais moderada.
Para diferenciar galáxias jovens e antigas, os astrônomos se valem de características específicas, como a presença e abundância de certos elementos químicos, a presença de gás e poeira – que é um indicativo da presença de regiões ativas de formação estelar -, observações detalhadas da cinemática estelar e até mesmo a distribuição de matéria escura dentro das galáxias.
O estudo da formação e evolução das galáxias é uma componente essencial para desvendar os mistérios da história do próprio Universo, que se estende ao longo de quase 14 bilhões de anos.
Os eclipses solares, eventos cósmicos de rara beleza, não ocorrem com frequência mensal devido a uma conjunção precisa de fatores celestes. O plano orbital da Lua está inclinado em relação à órbita da Terra ao redor do Sol, em um ângulo de aproximadamente 5 graus. Isso implica que, na maioria das vezes, a Lua passa acima ou abaixo do disco solar, não produzindo um eclipse.
Além disso, a órbita lunar não é perfeitamente circular, mas elíptica. Assim, em determinados períodos, a Lua está mais distante da Terra, o que diminui a probabilidade de um eclipse solar total, pois sua aparência aparente é menor. As fases lunares também desempenham um papel crucial. Eclipses solares ocorrem apenas durante a Lua Nova, quando ela está posicionada entre a Terra e o Sol.
Desse modo, essa combinação complexa de fatores orbitais e posicionamentos específicos – o alinhamento tríplice exato entre Terra, Lua e Sol – necessário para um eclipse solar total é uma condição relativamente rara .
No último sábado, dia 14, espectadores de todo o Brasil – pelo menos aqueles livres de um céu nublado e chuvoso – puderam contemplar um belo espetáculo nos céus: um eclipse solar! A imagem acima mostra como o evento pôde ser visto do espaço!
Apenas os observadores próximos ao centro do círculo escuro viram um eclipse solar anular, enquanto os outros localizados nas demais regiões de penumbra puderam ver um eclipse parcial, onde apenas parte do disco solar fica bloqueada pela Lua .
Neste evento, a sombra da Lua moveu-se pela superfície da Terra a uma velocidade incrível de aproximadamente 2.000 quilômetros por hora, cerca do dobro da velocidade dos aviões comerciais que cruzavam os céus naquele instante! É por conta dessa alta velocidade que o evento não dura tanto tempo assim, atingindo a totalidade em cada região por um período breve de apenas alguns minutos antes de seguir em frente.
A imagem acima foi feita a cerca de 1.500.000 quilômetros de altitude pela Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), um satélite espacial de observação da Terra e monitoramento do clima lançado pela SpaceX em fevereiro de 2015.
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