#AstroMiniBR: como é um eclipse solar visto de um avião?
Tecmundo
Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
Se observar um eclipse solar total não é algo que se faz todo dia, assistir a um voando de avião, então...
Esse foi o espetáculo visto pelos passageiros e pela tripulação de um voo da companhia aérea Alaska Airlines que fazia sua rota comercial do Alaska ao Havaí, no dia 8 de março de 2016. O eclipse solar total foi perfeitamente visível da região do Oceano Pacífico e presenteou os privilegiados destas localidades com um show de quase 2 minutos de duração, em que a Lua se colocou exatamente acima, em efeito de perspectiva, do disco solar, bloqueando que seus raios solares atingissem a superfície da Terra nesses pontos.
O vídeo acima mostra o evento em time-lapse, com a gravação acelerada. A característica mais memorável do eclipse solar é a sombra lunar elíptica que se aproxima e se espalha nas nuvens no início do vídeo, movendo-se a quase 12.900 km/h para lançar sua escuridão completa por alguns segundos, até que sai novamente para que o Sol brilhasse outra vez.
Na última segunda-feira (16) aconteceu a primeira missão espacial cujo objetivo foi testar uma manobra defensiva para o planeta Terra!
A sonda da NASA chamada de DART (da sigla em inglês para Double Asteroid Redirection Test) cumpriu o seu objetivo de colidir com o asteroide Dimorphos depois de viajar por 10 meses no espaço. A missão representa o ápice, até o momento, da estratégia de defesa planetária da NASA para defletir pequenos corpos como asteroides e cometas que possuem potencial de colidir com a Terra e causar riscos à existência da vida no nosso planeta.
A viagem suicida da sonda DART confirmou que é possível navegar com sucesso uma espaçonave não tripulada para colidir intencionalmente com um corpo rochoso para desviá-lo em sua órbita original, uma técnica conhecida como impacto cinético. Os pesquisadores irão agora observar o asteroide Dimorphos usando telescópios terrestres para confirmar que o impacto do DART alterou a sua órbita do. Os cientistas esperam que o impacto encurte a órbita de Dimorphos em cerca de 1%, ou em termos de período, em cerca de 10 minutos. Se confirmada a alteração na trajetória, ficará evidente que apenas uma pequena mudança na velocidade é suficiente para fazer uma diferença significativa no caminho que um asteroide viaja.
Saturno, o planeta queridinho dos amantes de astronomia ao redor do mundo, oferece uma vista imponente a qualquer um que o observe através das lentes de um telescópio, até mesmo aqueles de pequeno porte. A maior parte desse impacto deve-se à magnitude e opulência dos seus majestosos anéis.
Acredita-se que os anéis de Saturno sejam pedaços de cometas, asteroides e até mesmo luas despedaçadas que se separaram antes de chegarem ao planeta, dilaceradas pela poderosa gravidade de Saturno. Eles são feitos de bilhões de pequenos pedaços de gelo e rocha revestidos com outros materiais, como silicatos e poeira gelada.
As partículas do anel variam principalmente de minúsculos grãos de gelo de poucos centímetros até alguns de tamanho aproximado de um carro ou até mesmo uma casa. O sistema de anéis de Saturno se estende por 282.000 quilômetros do planeta, mas a sua altura vertical, isto é, sua espessura é de apenas cerca de 10 metros.
Há algumas décadas, o único mundo conhecido por ter um oceano de água líquida era a Terra, nosso planeta azul. Hoje os astrônomos das ciências planetárias sabem que existem muitos mundos oceânicos, muitos com seus oceanos cobertos por camadas profundas de gelo, em vez de ficarem na superfície como o nosso.
No topo da lista dos maiores oceanos do Sistema Solar está a lua de Júpiter, Europa, que se estima possuir um oceano de 100 quilômetros de profundidade sob uma camada de 10 a 30 quilômetros de gelo. As luas de Saturno, Encélado, Titã e Dione também são podem carregar oceanos em seus interiores. Essas luas podem ser apenas a ponta do iceberg, pois suspeita-se que diversas outras luas no sistema solar externo também tenham oceanos congelados.
Embora comparado a qualquer corpo do Sistema Solar o Sol ultrapasse em muito as dimensões de todos eles, em escalas estelares, o nosso Sol é uma estrela de tamanho médio.
Há estrelas que são muito maiores e estrelas que são muito menores. No limite superior, os astrônomos já encontraram estrelas na Via Láctea que ultrapassam em mais de 100 vezes o diâmetro da nossa estrela. Essa classe de estrelas compreende as supergigantes vermelhas. Já no limite inferior, já foram encontradas estrelas que têm apenas um décimo do tamanho do nosso Sol, conhecidas na classe das estrelas de nêutrons ou de estrelas anãs.