#AstroMiniBR: conheça galáxia mais distante já observada no Universo
Tecmundo
Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
O último mês do ano chegou e trouxe com ele a abertura da temporada de “caça” à Marte no céu noturno! Os cinco planetas mais brilhantes do Sistema Solar - Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno - são conhecidos desde tempos remotos e podem ser vistos facilmente a olho nu, sem auxílio de nenhum equipamento. Em geral, embora sejam visíveis durante grande parte do ano, esses planetas normalmente não são todos visíveis em uma única noite.
Essa época do ano, por exemplo, é particularmente boa para observação de Marte, que está facilmente identificável a olho nu (e ainda melhor para ser visto com telescópios) devido ao seu brilho avermelhado típico que, por sinal, levou ele a ser nomeado em homenagem ao deus romano da guerra. Essa cor característica é resultado de uma forte presença de óxido de ferro no solo marciano, que é a famosa ferrugem dos materiais aqui na Terra.
Neste verão, o planeta deve ser observado com entusiasmo por astrônomos amadores e profissionais, devido à excelente combinação da posição relativa do planeta vermelho, da Terra e do Sol.
Olhe para a imagem acima. Não parece muita coisa, não é? Mas essa pequena mancha vermelha, fotografada pelo Telescópio Espacial James Webb, leva o nome peculiar de JADES-GS-z13-0 e é galáxia mais distante que já observamos no Universo!
Em outras palavras, você está olhando para um conjunto de estrelas tal qual ele era quando o Cosmos era muito, mas muito jovem: apenas 325 milhões de anos após o Big Bang. Como o Universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos, isso significa que estamos observando a galáxia JADES-GS-z13-0 quando ele tinha apenas 2% de sua idade atual.
O detentor do último recorde, a última “galáxia mais distante” antes dessa foi detectada pelo telescópio predecessor de Webb, o veterano observatório espacial Hubble, que descobriu a galáxia GN-z11. Esta galáxia foi vista um pouco mais próxima de nós, numa época em que o Universo tinha apenas 400 milhões de anos.
Nosso Universo pode ter um parceiro cósmico feito de antimatéria do “outro lado” do Big Bang (ao menos, teoricamente). É isso que afirma um grupo de físicos canadenses do Instituto Perimeter de Física Teórica que criaram um modelo cosmológico que tem a exótica característica de postular a existência de um “antiuniverso” que, emparelhado com o nosso, preserva regras de simetria fundamentais da física.
Criado com o intuito de explicar de uma forma alternativa a existência da matéria escura, esse modelo cosmológico apresenta a hipótese de que o nosso universo poderia ser a imagem espelhada de um outro universo composto de antimatéria que se estende para trás no tempo, justo no ponto marcado pelo início dos tempos, o Big Bang. Como muitos modelos cosmológicos atuais, este é um exemplo de um sistema teórico que consegue responder alguns problemas da Cosmologia contemporânea, mas que, como outros, paga o preço de gerar uma série de outros novos problemas.
No dia 14 de dezembro de 1546, nascia na Dinamarca, aquele que viria a se tornar um dos maiores astrônomos da história. O trabalho de Tycho Brahe no desenvolvimento de instrumentos astronômicos e na medição e fixação das posições das estrelas preparou o caminho para uma série de futuras descobertas que consolidaram o fortalecimento da astronomia como uma ciência moderna.
Suas observações, que eram as mais precisas de todas antes da invenção do telescópio, incluíram um estudo abrangente do Sistema Solar e posições acuradas de mais de 777 estrelas fixas. Foi com base nas suas observações e nos dados catalogados por ele que outro grande astrônomo, Johannes Kepler, desvendou as leis do movimento planetário.
Na Astronomia, nuvens moleculares (também chamadas de nebulosas escuras) são vastas nuvens opacas localizadas no espaço interestelar que servem de berçário estelar, isto é, são regiões no espaço onde novas estrelas nascem. Trata-se de regiões muito frias e densas, constituídas essencialmente de hidrogênio molecular, que, ao longo de milhões de anos, vão colapsando devido à interação mútua da gravidade entre as suas partículas. É justamente esse colapso gravitacional de uma nuvem molecular que provoca o nascimento de novas estrelas!