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#AstroMiniBR: o belo fim explosivo de uma estrela massiva
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#AstroMiniBR: o belo fim explosivo de uma estrela massiva

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Tecmundo
13/09/2022 19h00
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Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

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A nebulosa do caranguejo é o remanescente de uma explosão de supernova que foi observada por astrônomos chineses no ano de 1054 e se expande a uma velocidade de ~1500 km por segundo!

Simplesmente um dos objetos astronômicos mais lindos!#AstroMiniBR pic.twitter.com/LDQ4ANgKLz

— Giovanna Liberato (@liberato_gio) September 4, 2022

Estrelas deixam o espetáculo principal para o final! 

Estrelas vivem em uma eterna batalha contra a própria gravidade. E, spoiler, a gravidade sempre vence. Contracenando com essa batalha, temos a liberação de energia bem no centro das estrelas. Essa liberação acontece através da fusão de átomos de Hidrogênio em átomos de Hélio. Essa fusão libera energia e como estamos falando de muitos, muitos, muitos átomos, libera energia o suficiente para segurar a estrela e evitar um colapso nela mesma. 

Mas, em algum momento esse combustível acaba. Esse momento é quando falamos que estrelas começam o processo de fim da vida delas. Dependendo da massa inicial da estrela, temos diferentes cenários evolutivos pela frente, todos com as suas belezas! No caso de estrelas massivas, elas explodem no que chamamos de supernovas. As remanescentes da explosão podem ser vistas por milhares de anos depois, como o caso da supernova do caranguejo. Vista por chineses há mais de 1.000 anos, continua seu processo de expansão até hoje.

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vocês devem conhecer a radiação cósmica de fundo (CMB, 1), mas poucos conhecem sua irmã gêmea, as oscilações acústicas de bárions (BAO, 2)

as BAOs são ondas de pressão do plasma primordial "congeladas" após luz e matéria se separarem*, 380 mil anos após o Big Bang!#AstroMiniBR pic.twitter.com/MIP0SXgmUL

— Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) September 6, 2022

O Universo mais jovem com certeza era bem diferente do que temos hoje. Mas como sabemos? Da mesma forma que sabemos como nossos pais e avos eram mais novos: com fotos da sua infância. No caso do Universo, o que chamamos de fotos da infância são a radiação cósmica de fundo (CMB, em inglês) e as oscilações acústicas bariônicas (BAO, em inglês). Ambas estão relacionadas com um momento específico do Universo, o momento em que a luz se livrou da matéria. 

Durante o Universo primordial, matéria e luz andavam juntas. Isso porque a matéria nessa época era uma sopa quente e magnetizada. Elétrons e prótons andavam livres, e com isso prendiam a luz em seus campos magnéticos. Com a expansão e resfriamento do Universo, elétrons e prótons se uniram formando átomos e a luz, por sua vez, pôde andar livre! Esse momento ficou registrado e podemos "observá-lo" igual vemos fotos do passado! 

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Como seria uma passeio:

?? No avião comercial Boeing 747
?? Em um dos aviões mais rápidos do mundo, o militar SR-71 BlackBird
?? Na sonda New Horizon, que visitou Plutão em 2015.

Mas, essas velocidades só chegam até no máximo a 0.00005% da velocidade da luz! #AstroMiniBR pic.twitter.com/tDi8ciCFvU

— Ana Carolina Posses (@astroposses) September 8, 2022

Você já pensou quanto tempo demora pra ir do Brasil para a Austrália? Isso é basicamente cruzar meio planeta Terra, certo? Bem, uma viagem dessa pode levar quase um dia inteiro. Essa é a velocidade que viajamos dentro da Terra. Com certeza é mais rápido do que era quando se viajava de barco, mas se você pensa que o Universo é muito grande, viajar a essa velocidade não vai nos levar nem na estrela mais próxima, a próxima-Centauri, que está a 4 anos-luz de distância. Estar a 4 anos-luz significa que, a velocidade da luz demoraria 4 anos pra chegar ali. E a luz é a coisa mais rápida que existe. Mesmo sondas, que viajam mais rápido que uma avião, demorariam algumas boas décadas para chegar até ali! 

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Um dos anéis de Saturno não deveria existir!

O anel-E na verdade não é estável. Então o que faz esse anel ainda estar lá? A resposta é uma das luas geladas do planeta: Encélado.

A lua ejeta cerca de 200kg de partículas por segundo, alimentando e sustentando o anel!#AstroMiniBR pic.twitter.com/0TXrytygML

— Camila Esperança (@astronomacamila) September 7, 2022

Todos conhecemos os incríveis anéis de Saturno. E não é pra menos, essas estruturas são incríveis de se ver. Mas um desses anéis não deveria existir, em teoria. O anel E, como amplamente estudado, é instável e deveria ter sido desfeito ha alguns milhões de anos. Então, o que mantém esse anel ali? Uma das luas de Saturno! No caso, a lua Encélado. Essa lua possui um oceano subterrâneo e está constantemente ejetando matéria. Dessa forma, ela segue alimentando esse anel, permitindo que ele sobreviva até hoje! 

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Júpiter brilha sobre o telescópio Zeiss de 0.6m do Observatório do Pico dos Dias, em Brazópolis (MG). O observatório abriga também o telescópio Perkin & Elmer de 1.6m, o maior em território nacional e o telescópio Boller & Chivens de 0.6m do IAG/USP. #AstroMiniBR pic.twitter.com/CXbX8Ao6OU

— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) September 5, 2022

Você sabia que o Brasil hospeda um observatório profissional? Esse é o Observatório Pico dos Dias, localizado em Minas Gerais. Nesse observatório está localizado o telescópio de 1.6m Perkin e Elmer, por trás de observação cientifica de ponta! Caso você esteja curioso, sim, o observatório aceita visita! Geralmente as visitas são feitas durante o dia, já que à noite astrônomos trabalham. Você pode saber mais sobre vistas aqui .

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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