#AstroMiniBR: o Sistema Solar no infravermelho!
Tecmundo
Vejas as cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas da semana selecionadas pelo TecMundo e o #AstroMiniBR, produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
Você já imaginou como seria observar os planetas do Sistema Solar de uma maneira completamente nova? Com o poderoso telescópio espacial James Webb, podemos fazer exatamente isso. Ao observar os planetas em infravermelho, uma parte do espectro de luz que nossos olhos não conseguem ver, desvendamos características fascinantes desses mundos distantes.
Por exemplo, em Júpiter, o James Webb é capaz de revelar detalhes incríveis das tempestades na atmosfera do planeta gigante. Poderemos observar a Grande Mancha Vermelha com grande clareza, revelando sua estrutura interna e mudanças ao longo do tempo.
Em Saturno, o telescópio observou os anéis com uma precisão sem precedentes, possibilitando investigar a composição e a entender melhor sua origem e evolução. Além disso, o James Webb também foi capaz de examinar a atmosfera de Netuno em detalhes .
Com essas imagens dos gigantes gasosos os astrônomos podem investigar a presença de nuvens, sua composição química e até mesmo estudar os ventos e os processos atmosféricos que ocorrem nesses planetas.
Você certamente já viu um planeta com anéis, mas e uma galáxia com anéis? A imagem acima apresenta um belo exemplo: a galáxia M94, também conhecida como Galáxia do Olho de Gato, um dos objetos celestes mais fascinantes no universo. Localizada a aproximadamente 16 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Cães de Caça, M94 apresenta uma estrutura única composta por anéis de poeira e estrelas.
Esses anéis ao redor do núcleo da galáxia são formados por nuvens densas de poeira interestelar, que são iluminadas por estrelas jovens e quentes. Essa combinação de poeira e estrelas cria uma visão espetacular quando observada através de telescópios.
Os anéis de poeira, juntamente com os braços espirais em forma de S, dão a M94 uma aparência intrigante de um olho cósmico. Estudar essas estruturas nos ajuda a entender melhor a formação e evolução das galáxias, bem como a dinâmica do gás e das estrelas dentro delas.
A galáxia M94 é um dos tesouros cósmicos que continuam a intrigar a nossa compreensão acerca do Cosmos.
O número Pi, representado pela letra grega p, além de ser um valor bastante conhecido pelos alunos de escolas e universidades ao redor do mundo, é uma constante matemática amplamente utilizada em cálculos técnico-científicos . Ele representa a relação entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro, fato que aprendemos ainda na escola fundamental.
Por ser um número irracional, isto é, um número cujas casas decimais são infinitas e que não se repetem em um padrão conhecido, a sua aproximação para mais ou menos casas decimais depende do freguês.
A importância de usar mais casas decimais de Pi em cálculos está na precisão dos resultados: quanto mais casas decimais utilizamos, maior é a exatidão das estimativas e medições. A NASA, por exemplo, utiliza aproximadamente 15 casas decimais de Pi em seus cálculos para viagens espaciais, garantindo uma precisão extremamente alta. No entanto, quando se trata de estimar o diâmetro do universo, é necessário utilizar uma quantidade maior de casas decimais, cerca de 40, para obter resultados mais precisos, levando em conta as escalas astronômicas envolvidas.
No Universo, galáxias anãs satélites são pequenas galáxias que orbitam ao redor de galáxias maiores, como a nossa Via Láctea. Essa classe de galáxias é extremamente interessante pois possuem uma riqueza de informações sobre a dinâmica de grupos e aglomerados de galáxias, uma das maiores estruturas que existem no Cosmos.
À medida que o Universo evolui, essas galáxias anãs podem enfrentar destinos diversos: alguns estudos sugerem que algumas delas podem ser diluídas ou canibalizadas pela Via Láctea devido à força gravitacional exercida por nossa galáxia.
Esses eventos podem resultar na fusão dessas galáxias menores com a Via Láctea, contribuindo para o crescimento e evolução da nossa galáxia hospedeira. Por outro lado, algumas galáxias anãs podem manter sua integridade e continuar orbitando em torno da Via Láctea por bilhões de anos, mantendo sua forma e estrutura.
O estudo das galáxias anãs satélites nos ajuda a entender melhor a formação e evolução das galáxias e como o universo se desenvolve ao longo do tempo.
O telescópio espacial James Webb é capaz de capturar imagens incríveis do universo distante. No entanto, essas imagens geralmente são capturadas em preto e branco, pois o James Webb opera principalmente com instrumentos que detectam diferentes comprimentos de onda da luz. Mas como então obtemos essas belas imagens coloridas que vemos?
Bem, os cientistas usam uma técnica chamada "coloração computacional" para adicionar cores às imagens. Eles fazem isso combinando imagens capturadas em diferentes comprimentos de onda e atribuindo cores específicas a cada um desses comprimentos de onda. Essa técnica nos permite visualizar informações importantes sobre a composição química e as propriedades físicas dos objetos celestes, como estrelas, galáxias e nebulosas.