#AstroMiniBR: uma mini Lua Cheia!
Tecmundo
O TecMundo e o #AstroMiniBR toda semana, selecionam as melhores curiosidades astronômicas, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você um pouco mais do inusitado e fantástico, mundo da astronomia. Confira abaixo!
A trajetória da Lua ao redor da Terra é um fenômeno celestial fascinante que resulta numa variação distinta do diâmetro aparente da Lua ao longo do tempo. Graças ao fato de que sua órbita é elíptica, a Lua não segue uma trajetória circular perfeita em torno da Terra, ficando, ocasionalmente mais distante e mais próxima do nosso planeta.
Em seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu, a Lua fica a cerca de 363.300 quilômetros de distância. Por outro lado, em seu ponto mais distante, denominado apogeu, a Lua está a aproximadamente 405.500 quilômetros de distância. Essa diferença de cerca de 42.200 quilômetros entre o perigeu e o apogeu resulta em uma notável discrepância no diâmetro aparente da Lua quando observada da Terra, com a Lua aparentando ser aproximadamente 14% maior no perigeu em comparação com o apogeu.
O fenômeno da Lua Cheia, quando ocorre no perigeu, é conhecido como “superlua” e, quando ocorre durante o apogeu (como neste último fim de semana), é chamado de “minilua”.
A nebulosa do Lápis, também conhecida como NGC 2736, é uma estrutura celestial extraordinária localizada na constelação de Vela a cerca de 800 anos-luz de distância da Terra. Esta deslumbrante formação de gás e poeira cósmica é um espetáculo intrigante para astrônomos e entusiastas do espaço.
Sua denominação origina-se da aparência única e evocativa que assume quando captada em imagens astronômicas. Com uma coloração azul delicada e linhas sinuosas que lembram traços feitos por um lápis, esta nebulosa é, na verdade, uma região de emissão onde novas estrelas estão se formando a partir do colapso de nuvens de gás interestelar.
A nebulosa do Lápis é um laboratório cósmico fascinante para os astrônomos, permitindo a investigação detalhada dos processos envolvidos na gênese estelar. A energia emitida pelas estrelas jovens na região excita as moléculas de gás, fazendo com que elas brilhem de maneira característica conforme os elementos químicos prevalecentes nesta região.
Essa maravilha celeste destaca a incrível complexidade e beleza que permeiam o universo, revelando aspectos cruciais sobre a formação estelar e os intrincados mecanismos que moldam nossa vasta galáxia.
As constelações, agrupamentos aparentes de estrelas na esfera celeste, têm cativado a imaginação humana por milênios. Estas formações estelares muitas vezes traduzem histórias mitológicas e culturais, tendo servido como guias celestiais para diversos povos ao longo da história.
Uma das constelações mais icônicas e notáveis é o Cruzeiro do Sul, visível predominantemente no hemisfério sul, reconhecida pelo padrão de suas quatro estrelas distintas, que formam uma cruz facilmente identificável no céu noturno. As estrelas principais, chamadas de Alpha, Beta, Gamma e Delta Crucis, desempenham um papel crucial na navegação astronômica, pois serviu de marcador crucial para viajantes e astrônomos ao longo do tempo, auxiliando na determinação da direção e na navegação em alto-mar no hemisfério sul.
Na astronomia moderna, essa constelação serve como referência para a localização de outros objetos astronômicos , sendo uma ferramenta valiosa para astrônomos e entusiastas da observação celeste.
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