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Beleza e Educação: mundo digital toma diferentes caminhos
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Beleza e Educação: mundo digital toma diferentes caminhos

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Tecmundo
06/07/2023 20h00
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É interessante notar como o mundo digital, à medida que evolui, vai ganhando contornos cada vez mais sofisticados e específicos. Isso ficou mais evidente a partir de dois eventos do Google que participei em junho, um na área de beleza e outro na de educação. Ambos apontaram direções promissoras para suas áreas, mas os caminhos, apesar da base tecnológica semelhante, chegam a ser diametralmente opostos

O evento de beleza confirmou um comportamento já bastante presente em nosso dia a dia: as redes sociais têm sido o ambiente onde as consumidoras vêm buscando informação para decidir sua compra, sendo os influencers a principal referência .

Foram apresentados dados bem interessantes: 83% das pessoas pretendem manter ou aumentar as compras de produtos de beleza; 73% utilizam o YouTube para buscas na área; 76% dos consumidores de beleza declaram ter comprado seus produtos nos últimos 12 meses com marcas de influenciadoras; 4 entre as 10 top marcas de maquiagem mais procuradas no Google são de influenciadoras (Marketing Insights Beauty).

Com isso, novo ambiente, novas regras. Saem as superproduções, as top models e o foco no estado da arte da maquiagem e entra uma abordagem “mais pé no chão”, mais autêntica e simples, de forma que a consumidora possa ter uma forte identificação.

Beleza DigitalNo mercado da beleza, o que impulsiona o consumidor a adquirir um produto é a identificação com o influencer e marca. 

Os debatedores enfatizaram a importância da produção de conteúdo nesta área. Disponibilizar principalmente vídeos não apenas mostrando o produto, mas sua forma de uso e aplicações, comparativos e resenhas, sempre de forma bem prática e direta. Inclusive, creio que isso seja bastante disruptivo para departamentos de criação e produtoras mais tradicionais. Não por acaso, algumas marcas e agências têm criado áreas especializadas em vídeos para redes sociais.

A grande sensação – que vem também tomando outros espaços – foi a Inteligência Artificial (IA).  A discussão superou rapidamente a questão de aplicação ou não, mas se focou em como utilizá-la para que a educação seja mais assertiva, interativa e personalizada.

Por exemplo, a IA poderia acompanhar em tempo real atividades pedagógicas, verificando em seguida se o aluno obteve o conhecimento desejado. Caso não, ele poderia mudar ou adaptar o conteúdo para uma melhor assimilação, além de responder dúvidas. Será possível também captar os dados dos feedbacks dos alunos para aprimorar de forma contínua as estratégias de ensino .

O professor continua a ter o papel fundamental de catalisador e supervisor de todo esse processo, mas agora muito mais empoderado.

Inteligência Artificial ou influenciadores, cada mercado vai se conformando ao ambiente digital a sua maneira, mas fica claro que vivemos um momento que exige muita abertura e flexibilidade.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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