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Como escolher uma placa-mãe para CPU Intel? Veja dicas
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Como escolher uma placa-mãe para CPU Intel? Veja dicas

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Tecmundo
29/10/2022 08h00
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Depois de escolher sua placa de vídeo e processador, a placa-mãe é o próximo passo na hora de montar um computador para trabalhar, estudar ou jogar. O componente é de suma importância, como o próprio nome já indica, pois garante a conexão e trabalho conjunto entre todas as partes do computador.

Pensando nisso, elaboramos um artigo para te ajudar a escolher esse componente, em especial, que encaixe com CPUs da Intel. Se vocês está pensando em montar um computador com os chips da marca, vale a pena conferir o guia!

Quando falamos em uma placa-mãe, estamos nos referindo ao componente responsável por juntar todas as outras peças do computador através de conexões. É nela que são encaixados o processador, a placa de vídeo, a memória RAM, armazenamento, e a fonte. 

Dessa forma, uma das principais preocupações que precisamos ter é quanto a construção dessa mainboard. Em geral, as placas são integradas com um conjunto de transistores, capacitores, slots, conectores, estruturas para dissipação de calor, etc. Seria inviável conferir cada componente desse de forma separada, então, a melhor forma de assegurar que uma motherboard é de boa precedência é pela marca.

Placas-mãe topo de linha tem os melhores componentes e construçãoPlacas-mãe topo de linha tem os melhores componentes e construção

Se possível, evite marcas desconhecidas ou genéricas, e invista em modelos de fabricantes como MSI, Gigabyte, ASUS e EVGA. Assim, é praticamente certo que o produto, mesmo que seja mais simples, terá uma construção com peças de melhor qualidade. 

Os tamanhos de placas-mãe andam de mãos dadas com o tamanho dos gabinetes. Em geral, uma mesma placa pode ter variantes com tamanhos distintos, mudando, geralmente, apenas fatores como quantidade de conexões, slots, etc. Lembre-se: a sua placa-mãe deve ter o mesmo tamanho das especificações do gabinete. Confira:

Na hora de escolher sua placa-mãe, é preciso levar em consideração o uso do computador. Se estivermos falando de uso casual, ou seja, para games, estudo ou trabalho mais simples, a placa-mãe não precisa ter diversas conexões USB, DisplayPort, HDMI, e até mesmo inúmeros slots PCI e de memória RAM.

Por outro lado, se o seu intuito é um uso mais profissional, como criador de conteúdo, designer, etc, é interessante ter mais slots PCI para inserir SSDs, placas de vídeo, placas de áudio ou de captura; e mais encaixes de memória RAM para melhorar a fluidez do sistema. Também tenha em mente que a geração dessas conexões muda constantemente. Uma placa mais recente terá HDMI 2.1, USB Tipo-A 3.2 Gen 2x3, e assim sucessivamente. 

Com a chegada dos processadores Intel de 12ª geração, o lado azul estreou a chegada das memórias RAM DDR5 , porém, oferecendo opções de placas-mãe que também suportassem o DDR4 para os usuários, e o mesmo está acontecendo com a 13ª geração. Por isso, fique atento na hora de comprar placas para essas gerações e verifique qual tipo de memória o produto suporta, já que não é possível inserir um pente DDR4 em um slot DDR5.

O soquete é uma peça fundamental na placa-mãe, uma vez que realiza a conexão do processador com a placa e os demais componentes da máquina. Via de regra, a cada geração as fabricantes costumam alterar o soquete, inviabilizando que os novos processadores possam ser encaixadas em motherboards antigas.

LGA 1700 vs LGA 1200LGA 1700 vs LGA 1200

Para saber o soquete do processador, é necessário olhar no site oficial da Intel ou na descrição do site no qual você está realizando a compra. As CPUs de 10ª e 11ª Geração tem o soquete LGA 1200, significando que as duas famílias são retrocompatíveis. Assim, é possível inserir uma CPU de 11ª gen em uma placa de 10ª gen e vice-versa.

Do contrário, os processadores mais recentes, de 12ª e 13ª geração mudaram o soquete para o LGA 1700, contendo mais pinos. Essas duas gerações também são retrocompatíveis entre si, mas não encaixam em placas-mãe de gerações anteriores.

Isso nos leva para a escolha do chipset das placas-mãe. Essa peça é como um coração para a motherboard, indicando seu o produto será mais bem construído, dissipando mais ou menos o calor, terá mais portas, conexões e slots.

A cada geração de processadores a Intel e as fabricantes mudam seus chipsets, mas mantém uma nomenclatura base. As placas topo de linha começam com a letra Z e tem final 90, como a Z690, da 12ª geração, e a Z790 da 13ª geração, em que é possível realizar overclock com CPUs de final "K". O segmento intermediário é marcado pela letra B e pode ter números distintos, como a B660, ou a B560. Já as placas de entrada tem prefixo H, como a H610.

Mudança na construção entre os chipsets de entrada, intermediário e topo de linhaMudança na construção entre os chipsets de entrada, intermediário e topo de linha

Embora possa ser confuso, tente lembrar das letras: Z (topo de linha), B (intermediário), e H (entrada); e combine com o processador ideal. Uma CPU Intel Core i5 casa bem com uma placa B, por estarem em um patamar similar. Já um Core i3 não precisa de tantas estruturas e pode ser combinado com uma placa-mãe de série H. Um Core i9 ou i7 já é bem mais indicado para as placas Z, ou, no máximo, uma placa B muito bem feita.

No entanto, vale a pena ficar de olho nos produtos mais potentes caso você pretenda fazer um upgrade no futuro próximo. Afinal, se você quer adquirir uma CPU i7 ou i9 nos próximos meses e está com um processador mais modesto temporariamente, vale a pena considerar a aquisição de uma mainboard mais completa.


Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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