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DJ David Guetta usa IA para recriar a voz do rapper Eminem em música
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DJ David Guetta usa IA para recriar a voz do rapper Eminem em música

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Tecmundo
10/02/2023 20h43
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O DJ e produtor David Guetta contou com a ajuda de inteligências artificiais (IA) para criar uma “parceria” com o rapper Eminem. Em uma recente apresentação, o músico tocou uma faixa inédita com a participação de “Emin-AI-em”.

A introdução da música traz a frase “Este é o futuro do rave sound, estou ficando incrível no submundo”, supostamente dita pelo popular rapper. Contudo, a pequena contribuição foi gerada por softwares que recriam vozes deepfake.

David Guetta conta que estava explorando sites sobre IA quando teve a ideia de brincar com uma possível “participação especial”. Entretanto, o resultado ficou tão real que nem mesmo o produtor conseguiu acreditar.

“Descobri esses sites sobre IA que, basicamente, escrevem letras no estilo de qualquer artista. Então, digitei ‘escreva um verso no estilo do Eminem sobre uma rave’ e depois fui em outro site que recria vozes e coloquei o texto”, explicou o músico.

Guetta disse que não lançará a parceria com o “Emin-AI-em” comercialmente por conta de direitos autorais. Contudo, a ação do produtor toca em uma questão ética sobre usar deepfakes para recriar vozes de outros artistas sem autorização.

Por exemplo, qualquer pessoa que estivesse na apresentação realmente poderia acreditar que o DJ criou uma música em parceria com o verdadeiro Eminem. Bem como, o rapper não saberia que a própria voz estava sendo usada em uma produção.

"Rapper virtual" FN Meka foi cancelado após IA gerar letras com palavras racistas.

Com a popularização do ChatGPT da OpenAI, outros serviços de inteligência artificial se tornaram acessíveis para a “criação” de arte. Recentemente, uma IA foi usada para escrever um “episódio infinito” de Seinfeld exibido na Twitch.

Por outro lado, no ano passado, a Capitol Records cancelou o contrato com “rapper virtual” FN Meka. No caso, a IA que gerava as composições passou a usar palavras não apropriadas para se referir a pessoas negras.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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